Bebê de 1 ano morre afogada em represa no distrito de Lagoa do Bauzinho, em Rio Verde
Os pais da criança informaram que não notaram a ausência da bebê e só a encontraram quando o corpo estava boiando
Uma bebê de 1 ano e 9 meses morreu afogada em uma represa situada no distrito de Lagoa do Bauzinho, na cidade de Rio Verde. A fatalidade aconteceu na noite de quinta-feira (23), em um momento de distração da família. À Polícia Militar (PM), os pais da criança informaram que só perceberam que a filha estava na água quando viram o corpo dela boiando.
De acordo com o boletim de ocorrência, a família estava em uma chácara onde há uma represa. Por volta das 22 horas, os pais da criança se distraíram e não perceberam que a menina estava na água.
Quando notaram a ausência da bebê, a encontraram boiando dentro da represa.
Falta de atendimento médico
Assim que encontrou a criança, a família tentou socorrê-la ainda no local, mas não obteve sucesso. Os familiares, então, decidiram levar a vítima para Mineiros, cidade em que moram. No entanto, no meio do caminho, ao chegarem em Santa Helena, decidiram retornar a Rio Verde.
Segundo relato da família à Polícia Militar, os pais da criança foram até o Hospital Municipal Universitário de Rio Verde, mas não conseguiram atendimento na unidade de saúde.
“Não quiseram receber a criança afirmando apenas que não podiam atender”, contaram familiares à PM.
Diante da falta de atendimento médico, a família acionou a corporação. No hospital, os policiais conseguiram a informação de que a criança deveria ser encaminhada para o Pronto Socorro Pediátrico, onde foi constatado o óbito.
No local, os médicos informaram que a bebê havia morrido a cerca de 3 a 4 horas antes de chegar ao pronto socorro.
Investigação
Segundo a PM, a família ainda foi conduzida à Delegacia de Rio Verde, procedimento padrão neste tipo de situação. Até agora, a corporação descartou qualquer possibilidade de crime.
À reportagem, a Polícia Civil disse que irá investigar o caso, mas não deu mais detalhes de como anda a apuração dos fatos. Até o momento da publicação desta reportagem, o Hospital Municipal Universitário de Rio Verde não respondeu o motivo de não ter recebido a criança.
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