Bebê que foi atacada por cachorro em Goiânia apresenta melhora no estado clínico
De acordo com o Hugol, a criança está em estado regular e já respira espontaneamente, entretanto não tem previsão de alta
Apesar de continuar internada da UTI Pediátrica do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), a bebê de 1 ano que foi atacada por um cachorro na casa da avó na Vila Maria Luiza, em Goiânia, apresenta melhoras no estado clínico.
O último boletim de saúde divulgado pela unidade nesta quinta-feira (28) mostra que a criança não está mais grave e sim regular, além de respirar sem a ajuda de aparelhos. No entanto, o hospital não informou a previsão de alta da criança.
A bebê foi mordida pelo cachorro no dia 19 na casa da avó, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, a garota estava no colo da avó no momento do acidente. A corporação apurou também que o cachorro estava com a família há muitos anos
Cão foi recolhido
O diretor de vigilância em zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Gildo Felipe de Paula, confirmou ao Mais Goiás que o cão foi recolhido pelo órgão a pedido da família da criança. O animal não é um pastor alemão puro, mas tem raça mista e grande porte.
Segundo Gildo, não há sinais de que o cão esteja doente, mas ele deve ficar em observação pelo período de dez dias para que qualquer hipótese de doença seja descartada. Após o prazo, os proprietários voltam a ser acionados para saber se querem o animal. Caso não queiram, o centro de zoonoses se encarrega de procurar um lar adotivo.
Sobre a possibilidade de sacrifício do cão, Gildo afirma que pode acontecer. “Se os nossos profissionais verificarem que o animal é realmente agressivo pode acontecer. Mas só após o acompanhamento de dez dias. Vamos esperar para ver a reação do cão”, explica.