Bebês são acomodados em caixas de papelão em maternidade superlotada de Aparecida de Goiânia

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram que recém-nascidos estão sendo acomodados em caixas de papelão na maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. A informação foi confirmada pela própria secretaria de Saúde do município, que justificou o ato afirmando que a unidade encontrava-se lotada quando as imagens foram registradas.

Conforme a pasta, as fotos foram tiradas há cerca de duas semanas, em um plantão de fim de semana. “O objetivo dos profissionais que improvisaram a caixa como um berço foi de melhor atender e acolher o paciente naquele momento, visto que, a demanda da unidade é muito maior que e o número de leitos disponíveis. A Maternidade é uma unidade de urgência e emergência, e por isso, não pode fechar as portas, mesmo com todos os leitos ocupados, nem negar atendimento”, declarou a secretaria por meio de nota.

O órgão informou ainda que a “atitude foi realizada com a aprovação da mãe, que entendeu a necessidade da situação e foi bem assistida, assim como a criança”.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Saúde de Aparecida esclarece que realmente a situação descrita nas fotos ocorreu há cerca de duas semanas atrás, em um plantão do final de semana, na Maternidade Marlene Teixeira. O objetivo dos profissionais que improvisaram a caixa como um berço foi de melhor atender e acolher o paciente naquele momento. Visto que, a demanda da unidade é muito maior que e o número de leitos disponíveis. A Maternidade é uma unidade de urgência e emergência, e por isso, não pode fechar as portas, mesmo com todos os leitos ocupados, nem negar atendimento. A atitude foi realizada com a aprovação da mãe, que entendeu a necessidade da situação e foi bem assistida, assim como a criança.

A SMS explica ainda que atualmente a unidade possui 13 leitos e está passando por processo de readequação e ampliação para 23 leitos. A Maternidade também está atendendo cerca de 30% a mais da sua demanda normal, já que as unidades da capital estão com capacidade reduzidas. A Secretaria enviou ainda para a Maternidade mais três berços, além disso, firmou parceria com hospitais privados, pactuados com o SUS, para enviar 150 encaminhamentos (pacientes) por mês. Foi uma situação esporádica, porque os 13 leitos e os 18 berços estavam ocupados.

É importante ressaltar também que em janeiro a Maternidade realizava 70 partos por mês, hoje são 130 partos. Com a ampliação de leitos, o secretário de Saúde Edgar Tolini espera realizar 250 partos/mês.