Black Friday deve movimentar R$ 165 milhões em Goiânia, diz pesquisa
A sondagem constata que 61,6% dos consumidores da capital têm a intenção de ir às compras na data, que deve ser realizada na próxima sexta
Um levantamento conduzido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) projeta que o comércio local deve movimentar R$ 165 milhões durante a Black Friday. A sondagem constata que 61,6% dos consumidores da capital têm a intenção de ir às compras na data, que deve ser realizada na próxima sexta-feira (24). O Procon Goiás, no entanto, alerta para que o consumidor não caia em cilada.
Considerando apenas a população economicamente ativa residente em Goiânia, e sem considerar o turismo de compras ou a Região Metropolitana, serão aproximadamente 412 mil pessoas em busca das promoções oferecidas na data. A intenção dos consumidores é adquirir pelo menos dois produtos, com média de R$ 200 por item.
Por ser uma data que já entrou no calendários de compras dos brasileiros, e em algumas edições houve diversas comprovações de fraudes, o consumidor parece estar mais atendo. Segundo o levantamento da CDL, quase todos os consumidores (99,6%) devem fazer pesquisas de preços antes de efetivar as compras.
Na comparação com o ano passado, 40,8% dos participantes da sondagem informaram que investirão mais em 2023. Para 13,7%, o valor gasto será o mesmo que do ano passado, e para 11% o investimento será menor esse ano.
Orientações para Black Friday
O Procon Goiás faz levantamento para identificar as famosas promoções “metade do dobro”, que ocorrem na Black Friday, e deve divulgar a sondagem ainda na sexta ou na próxima segunda-feira (27).
A pesquisa é a melhor forma de se evitar cair em golpe. De acordo com o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, para evitar as falsas promoções é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços.
O Procon lembra que a Lei Estadual 19.607/2017 obriga os fornecedores a informar ao consumidor o histórico dos preços dos últimos 12 meses. A relação deve ser afixada junto aos produtos e ser de fácil visualização pelos consumidores.
Além disso, deve-se ficar atento às compras online. “Evite comprar nas lojas que não são brasileiras porque nelas não se aplica o Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC se aplica para empresas que comercializam no Brasil”, afirma o superintendente.