Bombeiro do DF vira réu por tentar matar maquiadora e outros 3 em Alto Paraíso
O sargento disparou na rua e atingiu a maquiadora Jully da Gama Carvalho, de 30 anos, que estava no banco carona de um carro
Bombeiro do DF (Distrito Federal) virou réu por tentar matar maquiadora e outras três pessoas após discussão de bar em Alto Paraíso de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros, no último dia 28 de janeiro. O militar Andrey Suanno Butkewitsch está preso desde então e responde por quatro tentativas de homicídio.
Segundo a denúncia, o bombeiro e as vítimas estavam em um bar da cidade, quando Andrey iniciou uma discussão banal na fila para pagamento de consumo do estabelecimento. Conforme o relato, após o réu empurrar uma das vítimas, eles trocaram socos e foram separados pelos demais.
Em seguida, o grupo de quatro amigos, que já estava de saída do bar, foi alvejado por Andrey, que havia ido até seu carro, estacionado próximo ao carro das vítimas e pegado uma pistola automática de uso restrito.
Tiro atingiu a cabeça de maquiadora;
O sargento disparou na rua e atingiu a maquiadora Jully da Gama Carvalho, de 30 anos, que estava no banco carona de um carro. Segundo a Polícia Civil, os projéteis atravessaram o vidro do veículo e acertaram a cabeça da vítima. Ela foi encaminhada para o Hospital de Base, em Brasília.
Segundo a denúncia, a vítima só não morreu por “circunstâncias alheias à vontade do atirador”.
Andrey foi preso em flagrante em local próximo ao bar e entregou a arma aos policiais.
Bombeiro do DF que virou réu não tinha porte de arma
Segundo o Ministério Público, apesar de possuir o Certificado de Registro de Arma de Fogo, o bombeiro não possui autorização para o porte, uma vez que o certificado não é válido como porte de arma. Ou seja, ele portava o objeto em desacordo com determinação legal/regulamentar. Desse modo, Andrey foi denunciado também por porte ilegal de arma de uso restrito.
No momento dos fatos, ele estava acompanhado de um amigo, que segurou a arma do crime quando eles voltaram ao bar para pegar uma carteira que havia sido deixada no local. No caso desse amigo, foi proposto pelo MP um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), porque ele somente segurou a arma.