Bombeiro Mirim forma 25 crianças em Goiânia
Crianças de 8 a 11 anos participaram do curso ao longo de um ano, aprendendo juntas noções básicas na área de atuação da corporação
Em meio a autoridades civis, militares e familiares, 25 crianças da primeira turma do Programa Educacional Bombeiro Mirim (Proebom) 2016/2017, do 2º Batalhão Bombeiro Militar, em Goiânia, participaram da solenidade de formatura. Olhinhos brilhando, cheios de lágrimas de felicidade, de admiração, de orgulho e até mesmo de tristeza pela despedida da turma, as crianças se emocionaram e emocionaram na festa.
Durante um ano, crianças de 8 a 11 anos estiveram juntas aprendendo a fazer nós e amarrações, recebendo noções básicas nas áreas de atuação da corporação como combate a incêndios, primeiros socorros, aprenderam noções de educação ambiental, educação no trânsito, higiene pessoal, mas acima de tudo, elas aprenderam o valor da amizade, aprenderam os riscos que a droga oferece e tiveram noções de ética, civismo e cidadania.
O Projeto Bombeiro Mirim foi criado em 2004, e de lá para cá a procura pelo curso vem se intensificando. Para garantir uma vaga, as diversas unidades da Corporação abrem inscrições e depois realizam o sorteio. O Proebom é desenvolvido também nas cidades do interior de acordo com as características de cada município.
A admiração que muitas crianças possuem pela profissão bombeiro é a conexão proposta pelo programa para trabalhar com elas as metas do curso, que também oferece a complementação da formação escolar tradicional com atividades culturais, reforço escolar, além de práticas esportivas e sócio-recreativas.
De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Goiás, coronel Carlos Helbingen Júnior, assistindo crianças que vivem em situação de vulnerabilidade e em trabalho informal, o programa proporciona condições que as auxiliam a abandonar maus hábitos e a substituí-los por maneiras de agir saudáveis e melhores, valorizando a inserção do aluno no mundo de forma consciente, crítica e transformadora.
O programa promove ainda a integração da corporação com a comunidade em geral. Desta forma os alunos, tornam-se multiplicadores da ideia de segurança e convivência social, afastando-se dos meios violentos da sociedade e do convívio com as drogas.