DESTRITO FEDERAL

Bombeiro que atirou em policial em bar do DF ficara preso até julgamento

Uso do banheiro teria motivado o crime. De acordo com a decisão judicial, o bombeiro colou a vida de outras pessoas em risco, além de ter atirado contra o policial militar

Bombeiro que atirou em policial em um bar do DF ficara preso até o julgamento (Foto: Jucimar de Sousa)

O agente do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal que disparou cinco vezes contra um policial militar no domingo (3) em um bar no Jardim Botânico do Distrito Federal ficara detido até o julgamento e responderá por tentativa de homicídio.

Briga pelo banheiro

De acordo com a investigação, o bombeiro fazia uso do banheiro do bar enquanto o policial aguardava do lado de fora para acessar o sanitário. Devido a demora, o PM teria chamado o agente de “cagão”, o que motivou uma discussão. Minutos depois, o bombeiro sacou uma arma e efetuou cinco disparos contra o policial, mas nenhum dos disparos acertou o PM.

Os dois envolvidos foram encaminhados para 30ª Delegacia de Polícia do DF. A arma do bombeiro continha 11 projeteis e foi apreendida. O policial militar também estava armado. O bombeiro militar permanece preso e ira responder por homicídio .

Decisão judicial

Segundo a decisão judicial, o bombeiro, além de atirar contra o policial, colocou a vida das outras pessoas presentes no local em risco. “A prática delituosa ocorreu no interior de estabelecimento comercial, na presença de várias pessoas, tendo o custodiado efetuado cinco disparos de arma de fogo contra a vítima, que se escondeu em um escritório, ao lado de onde havia uma funcionária descansando, colocando em risco, portanto, inúmeras pessoas, clientes e funcionários da empresa, que estavam no local dos fatos”, explicou a juíza Nayrene Souza Ribeiro da Costa, responsável pela decisão.

Respostas das instituições

O caso foi direcionado para as corregedorias do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e da Polícia Militar do distrito Federal (PMDF).

Em nota, a PMDF disse que já “adotou as devidas providencias que o caso requer”. Já a CBMDF, também em nota, informou que “se confirmado a veracidade das informações, como praxe, tomara todas as medidas administrativas cabíveis e necessárias para o caso”. Ambas as instituições afirmaram que não compactuam com comportamentos incoerentes aos preceitos instruídos.