Bombeiros do DF determinam presença de médicos em cursos após morte de policial goiano
Rafael da Gama Pinheiro morreu após passar mal em um treinamento de instrução aquática da corporação

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) determinou, via portaria, a obrigatoriedade de médicos em todos os cursos da instituição. A medida ocorre após o policial civil de Goiás Rafael da Gama Pinheiro, 34, passar mal em um treinamento da corporação e morrer.
A Portaria Nº 10, de 6 de março de 2025, também afirma que o diretor de saúde é o responsável pela atuação em saúde nos treinamento da corporação e que ele ficará responsável pela montagem da Comissão Setorial de Saúde Integral para a redação de uma instrução normativa para os cursos do CBMDF.
Rafael morreu no último dia 9, enquanto participava de um curso de Operações Táticas Especiais do Grupo Tático 3 (GT3), unidade de elite da Polícia Civil de Goiás (PCGO). Após passar mal em um treinamento de instrução aquática, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular, mas não resistiu. O policial foi sepultado em Goiânia, em 11 de março.
O policial deixou esposa e uma filha. Ele havia ingressado na Polícia Civil de Goiás em 2017 e se destacava na corporação. Na ocasião, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol) e a própria PCGO emitiram notas de pesar em que enalteciam a dedicação de Rafael à segurança pública e lamentavam a perda de um profissional comprometido.
Após o ocorrido, as autoridades abriram investigação para apurar as circunstâncias da morte do policial.