Bosque dos Buritis deve funcionar apenas de dia

O Bosque dos Buritis, localizado no Setor Oeste, em Goiânia, funcionará apenas em período diurno. Após um incêndio ocorrido na noite deste domingo (17), o parque terá horário de funcionamento alterado.

Segundo o Diretor de Parque e Unidades de Conservação da  Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Ormando José Pires Júnior, a população deve ser avisada com antecedência sobre o início da mudança. “Sabemos que a mudança de horário impacta a população que tem costume de ir ao parque à noite para caminhar ou praticar atividades físicas, pois isso estamos estudando quais serão os horários que terão um impacto menor na vida dos moradores”, disse.

Ormando informou que a mudança deve ocorrer o mais rápido possível, para evitar novos incêndios. A população será informada sobre a mudança através de placas no próprio parque para não serem pegas de surpresa e poderem se programar.

Incêndio

De acordo com o diretor, ainda não se sabe a causa do incêndio, ocorrido na noite do último domingo (17). “Por enquanto só temos suposições, as causas ainda estão sendo investigadas”, disse.

Apesar das altas chamas que assustaram os moradores da região, o incêndio atingiu apenas um bambuzal, que já foi retirado do parque. “Foi feito um trabalho de limpeza nesta segunda-feira (18) e esperamos que a vegetação atingida seja recuperada o mais rápido possível”.

Revitalização

O Bosque dos Buritis faz parte da lista de parques goianos que serão revitalizados nos próximos meses. Um projeto, que já está em andamento, prevê a revitalização dos parques Areião, Bosque dos Buritis, Lago das Rosas, Parque Flamboyant e Vaca Brava.

Segundo Ormando, o primeiro deles será o Parque Areião. “Só falta a assinatura da Ordem de Serviço para o início das obras. A previsão é de que após a assinatura o parque fique pronto em 60 dias. Assim que concluída a revitalização do Areião, o próximo da lista é o Bosque dos Buritis”, explicou.

O projeto de revitalização do Bosque dos Buritis será beneficiado pela parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), que tem sido muito importante na produção de mudas para o parque e na recuperação de áreas degradadas.