Cacai Toledo, Nenzão e outros investigados por corrupção deixam cadeia
Advogado de Carlos Toledo afirma que justiça viu que não havia necessidade de prorrogação da prisão. "Ele é inocente e vai provar nos autos"
Não só Carlos César de Toledo, o Cacai Toledo – ex-diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e presidente do DEM Anápolis –, mas todos os detidos em prisão temporária na última quarta-feira (15), na Operação Negociatas, foram liberados nesta segunda-feira (20) Desta forma, a soltura também inclui Welington Fernandes Rodrigues, o Nenzão, que é ex-prefeito de Campinaçu.
A confirmação foi dada pelo delegado Fábio Meireles, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Segundo ele, ainda não foi feito o pedido da mudança de prisão temporária para prisão preventiva. Ele não deu mais detalhes, uma vez que a investigação segue em sigilo.
Ao Mais Goiás, o advogado de Cacai, Theodoro Pacheco Alves, disse que a justiça viu que não havia necessidade de prorrogação da prisão, então liberou o seu cliente. “E ele é inocente e vai provar nos autos.”
O mandado de prisão foi autorizado pela juíza Placidina Pires, em 26 de junho. Segundo o defensor, tudo foi um grande equívoco. “Além de muito danoso para ele e toda a família”, relatou.
O portal tenta contato com Nenzão para comentar a soltura e a operação. O espaço permanece aberto e o texto poderá ser atualizado.
Operação Negociatas
Na última quarta-feira, a Polícia Civil realizou seis prisões e 23 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Campinaçu e Cuibá. A Operação Negociatas, que investiga desvio de dinheiro público em Goiás, teve início em julho de 2019. Ela apura suposta fraude em licitação para contratos com empresas de Tecnologia da Informação.
Ainda na quinta-feira (16), quando estava detido, Cacai Toledo pediu afastamento do cargo de diretor administrativo da Codego. No lugar dele, assumiu interinamente o chefe de Gabinete da companhia, Bonoel Costa Bezerra.