Crime

Cadela encontra corpo da dona enterrado em Inhumas; suspeito do crime é filho da vítima

Lindomar Teixeira Alves, 46 anos, foi preso na última terça-feira (11), em Inhumas, suspeito de…

Lindomar Teixeira Alves, 46 anos, foi preso na última terça-feira (11), em Inhumas, suspeito de matar a própria mãe e enterrá-la em um lote baldio. A vítima, Rosália Teixeira Alves, 65 anos, estava desaparecida há 23 dias e o corpo foi encontrado pela cadela de estimação.

A Polícia Civil (PC) informou que os familiares da idosa pegaram uma peça de roupa da vítima e deram para a cadela de estimação cheirar. Depois, eles andaram com o animal nas redondezas, que foi até o local onde o corpo estava enterrado. Segundo o delegado responsável pelo caso, Miguel Mota, os parentes de Rosália Teixeira perceberam que a terra estava fofa e que tinha sido jogado entulho por cima.

Lindomar foi preso em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver. A PC vai pedir a prisão preventiva de Lindomar. “Conforme o perito, ela foi atingida por uma pancada, pelo que indica a posição das manchas de sangue”, explica o delegado.

Lindomar ainda teria dito, em depoimento, que não foi o responsável pela morte da mãe, mas confessou que a enterrou. “Ele disse não se recorda o dia ao certo, 17 ou 18 de maio, por volta das 00h a mãe caiu e bateu com a cabeça na porta, afundando a nuca. Ele então abriu um buraco em um lote baldio e a enterrou”.

 

Homem é suspeito de matar a mãe e enterrar o corpo (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Diferentes versões

Segundo o homem, ele ainda teria limpado o local da casa onde a mãe caiu e depois a carregado até o local onde foi enterrada. Ele ainda alega que os vizinhos, que moram no mesmo lote onde fica a casa em que ele morava com a mãe, não teriam visto nada porque estavam dormindo.

Antes que a cachorra encontrasse o corpo de Rosália, a polícia já investigava Lindomar, porque ele apresentou versões diferentes para os familiares e para a polícia. “Ele disse que tinha embarcado a mãe para a cidade de Goiás. Contatamos a empresa viária, e nome da vítima não estava na lista de passageiros do dia e horário que ele falou”, explica o delegado Miguel.