Trânsito

Cai número de acidentes com mortes em Goiás, aponta Detran-GO

Levantamento da autarquia atribui redução ao aumento da fiscalização, rigidez da legislação e fortalecimento da educação de condutores

O número de acidentes com mortes no Estado de Goiás foi reduzido em 2017 na comparação com o ano anterior. É o que aponta levantamento realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) e divulgado nesta semana, em que se celebra a Semana Nacional de Trânsito – de 18 a 25 de setembro.

Segundo a autarquia, houve redução proporcional de 3,4% entre os meses de janeiro e agosto deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em números reais, a queda foi de 674 ocorrências, em 2016, para 651, em 2017.

De acordo com o presidente do Detran-GO, Manoel Xavier Ferreira Filho, a redução de acidentes é resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido pela autarquia, que envolve desde o aumento da fiscalização no trânsito até a rigidez da legislação e o fortalecimento da educação e da conscientização de condutores.

“Temos trabalhado em todas as frentes visando um trânsito seguro: educação, fiscalização e conscientização. Estamos descentralizando o trabalho do Detran, apoiando as prefeituras do interior com sinalização adequada, investindo na educação dos condutores, digitalizando os serviços e focando na excelência do atendimento ao usuário. Todas essas medidas contribuem para a conscientização e redução de acidentes”, ressalta Manoel Xavier.

Uma das principais frentes de atuação do Detran-GO é no trabalho para mudança de comportamento do condutor. O presidente alerta que têm sido intensificadas as ações educativas, uma vez que ainda constam entre as principais autuações registradas o excesso de velocidade, a falta de cinto de segurança e o avanço no sinal vermelho como as infrações mais recorrentes.

Manoel Xavier destaca ainda que o Estado de Goiás obtém, atualmente, a quarta maior redução do índice de mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes: reduziu de 32,5, em 2014, para 27,9 em 2015, conforme dados do Departamento de Informática do SUS (DataSUS). A meta é chegar a 20 para cada grupo de 100 mil pessoas.