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Caiado anuncia distribuição gratuita de absorventes a estudantes e mulheres em vulnerabilidade em Goiás

Em contraste com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que na última quinta-feira (7) vetou…

Em contraste com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que na última quinta-feira (7) vetou a distribuição gratuita de absorventes para mulheres carentes, o governador Ronaldo Caiado (DEM) determinou às secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social que levem a iniciativa adiante. O porta-voz da notícia foi o próprio governador, que na tarde desta sexta-feira participou de reunião com auditores fiscais na Secretaria de Economia.

“Hoje tem matérias na mídia toda sobre a assinatura do veto à distribuição de absorventes para jovens e famílias carentes. E um dos fatos levantados pelos jornais é que um dos motivos que levam as jovens a não ir à aula é não ter condições de comprar o absorvente. Então veja o quanto a gente tem que ter uma visão social para não deixar que situações como essa desequilibrem a vida de uma criança ou adolescente”, disse Caiado.

Auxiliares do governo Caiado discutem como operacionalizar a distribuição de absorventes em Goiás

O Mais Goiás apurou que uma reunião entre técnicos das secretarias de Economia, Desenvolvimento Social e Educação começou assim que Caiado trouxe à público a sua decisão. Mais de 200 mil alunas da rede estadual de ensino serão contempladas. Ainda não há número consolidado a respeito das mulheres em situação de vulnerabilidade que receberão absorventes. A fonte do dinheiro será toda estadual. O recurso virá do Fundo Protege.

“Essas pessoas estão fugindo da aula por não terem condições de ter um absorvente. Situações como essa não podem ser motivo de desequilibrar a vida de uma jovem. Já determinei à secretária de Educação e ao secretário de Desenvolvimento Social que façam isso para todas as alunas da rede pública e mulheres em vulnerabilidade”, completou.

Ao justificar a decisão de vetar a distribuição gratuita de absorventes, Bolsonaro disse a apoiadores, na porta do Palácio do Planalto, que não há fonte de custeio apta a bancar a medida. “Quando qualquer projeto cria despesa, o parlamentar sabe que tem que apresentar a fonte de custeio. Quando não apresenta, se eu sanciono, eu estou incluso no artigo 85 da Constituição, crime de responsabilidade”.

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