Caiado anuncia mais 40 leitos de UTI para pacientes com covid em três municípios
Dos 40 leitos remanejados, 30 são para adultos e 10 para crianças e foram distribuídos nos municípios de Goiânia, Formosa e Itumbiara
Com a alta de casos de Covid-19 e da taxa de ocupação de leitos de UTI em Goiás, puxada pela nova variante ômicron, o governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou o remanejamento e disponibilização de 40 leitos de UTI para pacientes com a doença entre ontem (17) e hoje. Nesta terça-feira (18), a taxa de ocupação de UTIs para Covid-19 em Goiás é de 88%.
De acordo acordo com Caiado, dos 40 leitos remanejados, 30 são para adultos e 10 para crianças e foram distribuídos nos municípios de Goiânia, Formosa e Itumbiara. O governador adiantou ainda que mais 10 leitos pediátricos serão disponibilizados em Uruaçu nos próximos dias.
“Ampliar a rede é importante, e isso está sendo feito. Neste momento é um remanejamento dinâmico, de acordo com a necessidade, mas é necessário reforçar a importância da vacinação”, escreveu Caiado.
Redução de leitos de UTI e aumento de casos de Covid-19
No início deste mês, o Mais Goiás mostrou que o estado voltou a registrar alta na taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com Covid-19 em hospitais estaduais ao mesmo tempo em que ocorre o processo de conversão de hospitais de campanha.
Enquanto no dia 13 de dezembro, quando Goiás registrou uma taxa de ocupação de 19%, a quantidade de leitos existentes era de 304, com 246 disponíveis e 52 ocupados, hoje, 18 de janeiro, o Estado tem 163 abertos para adultos, com 20 disponíveis e 136 ocupados.
A redução no número de leitos tem origem numa iniciativa do Estado de Goiás que, devido à queda nas internações que vinha sendo registrada, deu início a uma desmobilização dos hospitais de campanhas e centros de Covid-19, que eram as unidades exclusivas para atendimento de pacientes infectados com o coronavírus.
De acordo com Secretaria Estadual de Saúde (SES), o “cenário é dinâmico e a SES-GO monitora em tempo real a situação da ocupação dos leitos de todas as suas unidades hospitalares.” Ainda de acordo com a pasta, “toda tomada de decisão para rearranjo da rede é sempre baseada em evidências” e que “conforme necessidade e demanda, há possibilidade de que a rede seja ampliada, visto que o Estado investiu em hospitais de campanha de alvenaria, que são estrutura fixas”.