NEGOCIAÇÃO

Caiado e governadores conversam sobre possibilidade de manter ICMS da gasolina congelado

Caso a articulação não surta efeito, o preço da gasolina em Goiás deve subir ainda mais a partir de fevereiro

Caso a articulação não surta efeito, o preço da gasolina em Goiás deve subir ainda mais a partir de fevereiro (Foto: Pixabay)

O governador Ronaldo Caiado (DEM) declarou, nesta quinta-feira (20), que está trabalhando no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em favor da manutenção do congelamento do ICMS sobre combustíveis, previsto para acabar no final deste mês de janeiro. Caso a articulação não surta efeito, o preço da gasolina em Goiás deve subir ainda mais a partir de fevereiro.

No final de outubro de 2021, o Confaz aprovou, por unanimidade, o congelamento do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nas vendas de combustíveis por 90 dias. A decisão do colegiado, presidido pelo ministro Paulo Guedes e que tem como integrantes representantes da economia de todos os Estados, teve como objetivo “colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022″.

No entanto, com o fim do congelamento do tributo, previsto para o final deste mês, os combustíveis devem sofrer reajuste, uma vez que a alíquota acompanha os reajustes da Petrobras nas refinarias.

Pelas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado disse que o preço da gasolina em Goiás para a cobrança de ICMS é R$ 6,55 desde novembro. Atualmente, o litro do combustível é encontrado por até R$ 7,49. “Governo de Goiás subsidiou nesse período R$ 101 milhões aos consumidores de combustíveis”, escreveu Caiado.

Ainda segundo o mandatário, o congelamento do ICMS dos combustíveis havia sido derrotado na última reunião do Confaz, que aconteceu na última semana. “Mas conseguimos que ele voltasse para a pauta e estamos trabalhando com muita humildade para sensibilizarmos os demais governadores a manter o congelamento”, afirmou. Conforme apurado pelo Mais Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul seriam alguns dos Estados propensos a aprovar, junto com Goiás, a manutenção do congelamento.