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Caiado visita família da menina Luana e se compromete a propor lei mais dura para estupradores

Governador se comprometeu a propor uma lei mais rigorosa para pessoas que tenham passagem por estupro, como é o caso do responsável pela morte da menina

Caiado visita família de menina assassinada e se compromete a propor lei mais dura para estuprador (Foto: Governo de Goiás)

O governador Ronaldo Caiado visitou, na tarde de quinta-feira (1º), a família da menina Luana Marcelo Alves, de 12 anos, vítima de assassinato no último domingo (27/11), no setor Madre Germana II, em Goiânia. O chefe do Executivo Estadual foi recebido pelo pai da menor, o comerciante Robson Marcelo dos Santos, e pela mãe, a diarista Jheiny Hellen.

“É difícil imaginar o que vocês estão passando com tamanha barbaridade. Não existem palavras para consolá-los nessa hora, mas fiz questão de vir aqui porque sou pai e infelizmente já passei por isso, dói na gente”, disse o governador ao mencionar a perda do filho, em julho deste ano.

Em clima de consternação e tristeza, os pais da menina receberam Caiado de forma reservada e não falaram com a imprensa. Para o avô paterno de Luana, José Eurípedes dos Santos, o que resta agora é a saudade e o desejo de que a justiça seja feita. “O que fizeram com a minha neta eu não quero que aconteça com mais ninguém”.

Governador quer lei mais dura contra estupradores

O servente de pedreiro Reidimar Silva Santos confessou ter matado a vítima, depois que ela resistiu a uma tentativa de estupro. Em depoimento, ele disse que asfixiou Luana, ateou fogo, enterrou no quintal e colocou cimento por cima, o que dificultou a localização do corpo.

Além de ter matado Luana, há suspeita de que Reidimar tenha estuprado outra mulher no mesmo dia em que cometeu o crime contra a menina de 12 anos.

Durante a visita aos pais de Luana, o governador se comprometeu a propor uma lei para que a pessoa que tenha passagem por estupro, mesmo que esteja em liberdade, compareça na delegacia no prazo de 15 em 15 dias. 

“Não se pode conviver e nem passar a mão na cabeça de um cidadão que tem um comportamento como esse. Precisamos tomar atitudes preventivas para que outras Luanas não sofram essa barbaridade que essa menina sofreu”, pontuou Caiado.

Questionado sobre a constitucionalidade de uma lei com esse teor, já que esse tipo de normatização legal é privativa da União e Congresso Nacional, ele respondeu: “não dá tempo para esperar o Congresso. Nós temos que tomar medidas que sejam protetivas à minha população do estado de Goiás. E acredito que o Congresso poderá, diante dessa iniciativa nossa, também fazer valer. Agora essa ordem aqui em Goiás, no momento que for aprovada, ela vai já entrar em vigor”.