Goiânia

Câmara institui comissão para intermediar negociações entre grevistas da GCM e prefeitura

A intenção é abrir o diálogo entre a categoria e o Executivo visando rapidez no atendimento das reivindicações da Guarda Metropolitana e colocar fim à greve que começou no último dia 9

 

Por determinação do presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira (PSDB) e atendendo a uma reivindicação do Comando de Greve da Guarda Civil da capital, foi instituída nsta terça-feira (21/6) uma Comissão Especial Temporária composta por seis vereadores para intermediar as negociações entre os grevistas e o Paço.

Segundo Anselmo, que também é membro da Comissão, a intenção é conseguir uma Audiência com o prefeito Paulo Garcia (PT) e o secretário de Governo, Osmar Magalhães, ainda nesta quarta (22). A intenção é abrir o diálogo entre a categoria e o Executivo visando rapidez no atendimento das reivindicações da Guarda Metropolitana e colocar fim à greve que começou no último dia 9.

O presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais do Estado de Goiás, Ronaldo Egídio e o Coordenador da Comissão especial dos servidores grevistas da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia, Júnio Éder, usaram a Tribuna Livre da Câmara nesta terça-feira para pedir o apoio do Legislativo no atendimento das reivindicações da Guarda Municipal. “Não queremos permanecer em greve, queremos exercer nossa função de defesa dos cidadãos desta cidade”, afirmaram.

Assembleia

Na última sexta-feira (17), os grevistas se reuniram em assembleia e decidiram pela manutenção da paralisação depois de, segundo eles, não terem as tentativas de diálogo correspondidas pela prefeitura.

“Nós estivemos no Paço Municipal na última terça-feira (14/6) e não nos receberam”, afirmou o diretor do sindicato Carlos Elmir. “Por essa falta de diálogo, nós deliberamos e decidimos pela manutenção da greve.”

A administração municipal nega. Por meio de nota, a prefeitura informou que uma reunião teria sido agendada para ao dia 13 com o Sindguarda, mas que nenhum dos integrantes do movimento teria comparecido.

Além dos problemas gerais que afetam todos os servidores do município,  constam na pauta da categoria as reivindicações pelo não corte de ponto dos GCMs envolvidos na greve, o pagamento de vale-alimentação, o cumprimento integral das progressões verticais e horizontais e a concessão do Auxílio Uniforme. Pelo menos uma das reivindicações dos servidores foi atendida no dia 15: a criação do Fundo Municipal para a GCM.

Conforme estabelecido na Lei nº 9.852, promulgada pelo prefeito Paulo Garcia, o fundo tem o fim de promover, cooperar, subsidiar, aperfeiçoar e financiar o desenvolvimento dos serviços de segurança pública da pasta no Município. Seu orçamento será gerido por um conselho formado por representantes da prefeitura, da Câmara de Vereadores e da OAB-GO, além de integrantes da Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (AGCMG).