INVESTIGAÇÃO

Câmara Municipal de Anápolis prefere não se manifestar sobre investigação de funcionários fantasmas

A Câmara Municipal de Anápolis disse que não vai se manifestar por enquanto sobre o…

A Câmara Municipal de Anápolis disse que não vai se manifestar por enquanto sobre o inquérito instaurado na 11ª promotoria do Ministério Público de Goiás (MPGO) que apura a existência de funcionários fantasmas em gabinetes de vereadores.

Segundo o legislativo, a investigação não é contra nenhum funcionário efetivo da casa e nem da administração e por isso não irá se manifestar. A reportagem do Mais Anápolis foi orientada ainda, a procurar os próprios vereadores para que eles se manifestem sobre a investigação.

Como o processo corre em segredo de justiça, a reportagem não teve acesso a todos os investigados no inquérito instaurado.

Documentos obtidos com exclusividade, apontam a investigação em dois gabinetes das vereadoras do Movimento Demócratico Brasileiro (MDB), Seliane da SOS e Tricia Barreto. No entanto, a reportagem apurou que outros servidores de outros gabinetes também foram convocados a prestarem esclarecimento ao MP pelo mesmo motivo.

Procuradas, a vereadora Seliane disse em nota que, seu gabinete sempre esteve à disposição da sociedade e estará aguardando a resolutiva Ministério Público.

Já a dra. Trícia informou que um funcionário do seu gabinete foi convocado para prestar esclarecimentos, mas que as acusações não procedem, devido o servidor ser “Super metódico, responsável, correto e assíduo”.

Entenda o caso

Desde janeiro deste ano, a Câmara Municipal de Anápolis é alvo de uma investigação do Ministério Público de Goiás (MPGO). O órgão busca identificar a existência de servidores fantasmas no legislativo.

Em janeiro, por meio de nota, o MP informou que deu início a apuração preliminar de notícia de fato sobre possível existência de servidores fantasmas na Câmara. Além disso, ressaltou que, caso fossem constatadas irregularidades, seria instaurado inquérito civil público, o que aconteceu.

O Mais Anápolis procurou a 11ª Promotoria para esclarecimentos sobre o processo e questionar se existem mais servidores sendo investigados. Como o caso corre em sigilo, a promotoria se ateve em dizer que não pode repassar mais detalhes.