ROUBO

Câmera flagra assaltante com mochila de entrega por aplicativo, em Goiânia

Por volta das 19h08 da última sexta-feira (22), câmeras de segurança registraram um assalto na…

Por volta das 19h08 da última sexta-feira (22), câmeras de segurança registraram um assalto na Alameda Ricardo Paranhos, no Setor Marista. O roubo foi cometido por um homem que usava uma caixa de entregas de comida por aplicativo. O suspeito levou um relógio. A vítima afirma que o homem estava armado.

“Eu vi ele momentos antes, mas não desconfiei de nada. Ele veio com um papel na mão fingindo que ia pedir informações sobre algum endereço, botou a arma e levou meu relógio. Ele chegou a preparar a moto, uma CG escura, para sair depois”, diz o homem, que preferiu não se identificar.

De acordo com a ocorrência registrada pela Polícia Militar (PM), o assaltante estava com calça e camiseta escura, tênis branco e uma blusa protetora nos braços. “A equipe orientou a vítima, divulgou os dados via rádio e intensificou o patrulhamento na região”, lê-se  no relato da PM.

Segundo o delegado Mauricio Massanobu, o caso não foi registrado na Polícia Civil (PC). “Tomamos conhecimento desse assalto através de grupos do Whatsapp. Contudo, casos desse tipo estão se tornando comuns no Brasil todo, se tornando corriqueiros. Vamos continuar investigando”, afirma.

Segunda vítima na Alameda Ricardo Paranhos

Um dia antes, na quinta-feira (21), também na Alameda Ricardo Paranhos, aconteceu um caso similar. Uma pessoa se passou por entregador de aplicativo para tentar cometer um roubo. Apesar do susto, a vítima não teve os pertences levados pois conseguiu correr.

“Quando fui abordado joguei o celular e a chave da caminhonete no canteiro de jardim e corri. Ele ainda tentou vir atrás de mim, mas acabou desistindo e fugiu”, disse o empresário que preferiu não se identificar.

Por meio de nota, a Uber informou que “as mochilas distribuídas ou vendidas aos entregadores podem ser revendidas, emprestadas ou até mesmo furtadas, portanto o simples uso de elementos com o logotipo da empresa não é um indicativo confiável de cadastramento no app”. Segundo a empresa, “o que assegura que alguém é motociclista que atua como entregador parceiro são as informações disponíveis dentro do próprio app ao fazer o pedido, como placa da moto e nome do entregador”.

Câmeras de segurança registraram o momento em que um suposto entregador de aplicativo tentou cometer um roubo, em Goiânia. (Foto: Reprodução)

E mais: como parte do processo de cadastramento para utilizar o aplicativo, todos os entregadores parceiros passam por uma checagem de antecedentes criminais “a partir dos documentos fornecidos pelo próprio motorista e com consentimento deste, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de apontamentos criminais, na forma da lei”.