Câmeras flagraram quando ex-aluno foge da casa da professora após matá-la, em Inhumas
Câmeras de segurança instaladas nas proximidades da casa da professora Cleide Aparecida Santos, de 60…
Câmeras de segurança instaladas nas proximidades da casa da professora Cleide Aparecida Santos, de 60 anos, flagraram quando ex-aluno foge de sua residência após matá-la, em Inhumas, região metropolitana de Goiânia. O crime aconteceu na madrugada de quarta-feira (24). O jovem, de 24 anos, já preso, confessou ter esfaqueado a mulher por ter recebido broncas em razão de mau comportamento na escola. A educadora ainda teria levado o rapaz à coordenação do colégio quando descobriu que ele vendia drogas nas imediações da instituição de ensino.
Uma das câmeras registrou quando o suspeito passou em sua bicicleta em uma rua próxima à residência da vítima, às 00h40. De acordo com a polícia, esse seria o momento em que o jovem estaria a caminho da casa da professora. As 1h05, outra câmera flagrou quando o ex-aluno voltava da residência de Cleide após cometer o crime.
A equipe apurou que o suspeito pulou o muro para invadir a casa e esfaquear a vítima, depois voltou a pular o muro para fugir em uma bicicleta. No momento em que pulou para sair da casa, o rapaz machucou o pé e procurou atendimento em uma unidade de saúde da cidade, o que auxiliou a polícia a localizá-lo e efetuar sua prisão.
O filho da vítima estava na residência e tentou impedir que a mãe fosse atingida, mas não conseguiu e também ficou ferido. Ele foi levado para um hospital de Goiânia, onde foi atendido e recebeu alta na tarde do mesmo dia.
A professora também foi socorrida, mas morreu minutos após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inhumas.
Vingança
Segundo a polícia, o jovem foi aluno da mulher no ano passado, mas ainda estudava no mesmo colégio onde ela trabalhou até janeiro deste ano. Ele teria planejado a vingança depois que ela o levou para a coordenação e chamou sua atenção por descobrir que ele vendia drogas nas imediações do colégio. O crime também teria sido praticado em razão de broncas que ela teria direcionado ao rapaz enquanto este ainda era seu aluno.
Notas de pesar
A Secretária de Estado da Educação de Goiás (Sedeuc) lamentou a morte da professora e contou que ela trabalhava na rede estadual desde 1985. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintego) também comunicou seu pesar pelo falecimento de Cleide.