Manifestação

Caminhoneiros queimam pneus na BR-060, no perímetro urbano de Rio Verde

Segundo PRF, as interdições que começaram na manhã desta segunda-feira (21) continuam em nove trechos. Os dois trechos na capital já foram desbloqueados

Caminhoneiros queimaram pneus no km 393, da BR-060, no perímetro urbano de Rio Verde. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as interdições que começaram na manhã desta segunda-feira (21) continuam, com exceção dos trechos na capital, que já foram desbloqueados.

Além do trecho de Rio Verde, outros oito trechos seguem interditados. Os bloqueios continuam nos seguintes trechos:

– Trevo de Caiapônia, BR-158, km 157 (com cerca de 50 manifestantes);
– Itumbiara, BR-153, km 699 (com cerca de 40 manifestantes);
– Catalão, BR-050, km 278, km 282 e km 273 (com cerca de 70 manifestantes);
– Trevo de Mineiros, BR-364, km 300 (com cerca de 20 manifestantes);
– Trevo de Jataí, BR-364, km 193 (com cerca de 100 manifestantes);
– Trevo de Bom Jesus de Goiás, BR-452, km 135 (com cerca de 50 manifestantes);

Na tarde de hoje foram interditados dois trechos em Goiânia. O km 136, na BR-060 e o km 494, na BR-153. Os motoristas bloquearam também duas distribuidoras de combustíveis em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, e outra no Jardim Novo Mundo, na capital.

Protestos

O protesto em Goiás faz parte do ato nacional da categoria contra o aumento do preço do óleo diesel e em defesa da criação do piso para o frete pago pelas empresas. Os caminhoneiros cobram medidas para reduzir o impacto do aumento do diesel, entre elas a isenção de tributos.

De acordo com um dos organizadores do ato em Goiás, Wallace Chorão, o aumento constante dos preços nas refinarias e dos impostos que recaem sobre o óleo diesel tornou a situação insustentável para o transportador autônomo. Com a alta dos combustíveis e sem o reajuste no valor pago pelos fretes, eles também pedem a aprovação do Projeto de Lei 528 que estabelece um valor mínimo a ser pago para a categoria.

“O valor pago do frete pelas empresas que contratam nossos serviços não é compatível com as despesas da categoria”, conta Wallace, representante da Associação Brasileira dos Caminhoneiros em Goiás.

De acordo com a PRF as manifestações são pacíficas.
(Foto: Wallece Chorão/ WhatsApp)