Campanha contra influenza e sarampo é prorrogada em Goiás após baixo índice de vacinação
Por conta do baixo índice de vacinação, a campanha contra a influenza e sarampo foi…
Por conta do baixo índice de vacinação, a campanha contra a influenza e sarampo foi prorrogada em Goiás. Até a última sexta-feira (3), a cobertura de imunização da gripe estava em 41%. Já a cobertura vacinal do sarampo alcançou apenas 28,50% em todo o território goiano.
Assim, a Secretaria da Saúde convoca as pessoas que compõem os grupos vulneráveis a se vacinarem contra a influenza e os pais ou responsáveis das crianças com menos de 5 anos a levá-las aos postos de saúde para receberem a dose contra o sarampo e também contra a gripe. A campanha segue até o dia 24 de junho.
Em todo o território goiano, existem 965 unidades básicas de saúde espalhadas em todos os municípios, nas quais são realizadas as aplicações das vacinas.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, a vacinação é a forma mais segura de proteção contra essas graves doenças. Ela explica que as pessoas que integram os grupos prioritários têm mais possibilidade de desenvolver síndromes respiratórias graves que levam à internação e podem ocasionar mortes. Além de afetar a saúde do cidadão em si, os casos graves de influenza podem sobrecarregar o sistema de saúde, dificultando o acesso para toda a população.
A superintendente também acentua que a vacina contra o sarampo nas crianças é de suma importância. Ela lembra que o Brasil recebeu em 2016 o Certificado de País Livre do Sarampo, concedido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), justamente pela alta procura por vacinação. Dois anos depois, houve a reintrodução do vírus do sarampo no país e a cadeia de transmissão por mais de 12 meses consecutivos. A baixa cobertura vacinal, verificada atualmente, além de deixar as crianças vulneráveis à doença, pode ocasionar surtos da doença.
Prorrogação da campanha de vacinação contra influenza e sarampo
No último dia 3 de junho, o Ministério da Saúde (MS) emitiu nota técnica para prorrogar as campanhas. No documento, o órgão sugeriu a adoção e a intensificação de estratégias como a busca ativa de pessoas não vacinadas e a vacinação extramuro, visando melhorar o desempenho contra a influenza.
O MS ponderou, ainda, a necessidade de alcançar a meta de 95% de vacinação para as crianças de 6 meses a menores de 5 anos e de vacinar os trabalhadores da saúde contra o sarampo, de forma seletiva, levando-se em consideração a alta transmissibilidade, a gravidade, as complicações e as mortes pela doença.