Campanha de Vacinação contra Sarampo e Poliomielite começa nesta segunda-feira (6)
Em Goiás, a meta é vacinar no mínimo 95% da população-alvo, o que representa 346.364 crianças
Começa nesta segunda-feira (6) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo. Em Goiás, a meta é vacinar no mínimo 95% da população-alvo, o que representa 346.364 crianças.
O objetivo da campanha é imunizar crianças na faixa etária que vai de um a quatro anos e onze meses (menores de cinco anos). A orientação é que os pais ou responsáveis apresentem cartão de vacinas para avaliação do histórico e atualização do documento.
Em Goiânia a meta é vacinar 80.286 crianças, o que corresponde a 95% do público-alvo. A gerente de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Grécia Pessoni, explica que a participação de pais e responsáveis é fundamental para manter a cidade livre das doenças. “Como já existem casos de sarampo no país, é muito importante levar as crianças aos postos de vacinação para tomar as doses da vacina e protegê-las contra a doença”, destaca a gerente.
Esquema
Na capital, cerca de 170 mil doses de vacinas estarão disponíveis em 66 postos de saúde da Prefeitura de Goiânia durante todo o mês de agosto. Durante a campanha será administrada uma dose extra da vacina oral (gotinha) contra a poliomielite (VOP) em crianças que já tenham recebido uma ou mais doses da vacina injetável (VIP) ou até mesmo da VOP. Para a prevenção do sarampo será disponibilizada a vacina tríplice viral, que além do sarampo, protege também contra a caxumba e a rubéola.
Situação epidemiológica
Apesar da confirmação de sarampo em outras cidades, não há registro da doença em Goiânia. A última notificação em Goiás ocorreu em 1999. Grécia Pessoni explica que a ‘doença é altamente transmissível e pode cursar com sérias complicações e evoluir para o óbito’. A campanha contribui para manter o estado de eliminação da enfermidade em na Capital e no Estado.
Em relação à pólio, não há casos desde 1989 no Brasil e a doença é considerada erradicada no país. Entretanto, a existência de notificações da circulação do vírus em três países representa uma ameaça às áreas livres da poliomielite. ‘Manter altas coberturas vacinais é de extrema importância para que o país continue livre do poliovírus. A vacina é a proteção mais efetiva’, pontua a gerente da SMS.