Campanhas coletam doações para ajudar no combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros
Pelas redes sociais, celebridades também têm se mobilizado pela causa
O incêndio na Chapada dos Veadeiros, que nesta terça-feira (24) já havia atingido 26% do parque, ganhou repercussão nacional e internacional. Os danos causados à flora e à fauna têm causado comoção na população e várias pessoas e entidades se mobilizam para tentar ajudar a reverter a situação.
No site de financiamento coletivo Catarse, uma página intitulada Rede Contra Fogo iniciou uma campanha para juntar R$ 279.470 para auxiliar no combate às chamas. O valor seria utilizado para a alimentação dos centenas de brigadistas e voluntários, para o treinamento de membros da sociedade civil que queiram atuar no local em conjunto com órgãos competentes, para a aquisição de novos equipamentos e para a compra de combustível. Até o início da tarde desta quarta-feira (25), mais de 3.240 pessoas haviam contribuído para que projeto coletasse R$ 279.470.
Outra iniciativa para ajudar a Chapada vem do restaurante de Brasília Universal Diner, da chef Mara Alcamim. Ela resolveu doar parte do lucro de alguns pratos para iniciativas de combate ao fogo e também vai receber doações de dinheiro e de materiais que auxiliem nos trabalhos.
O Chalé Capim Estrela, localizado na Chapada dos Veadeiros, têm reunido voluntários e coletado doações de itens como balaclavas, óculos e luvas.
Pelas redes sociais, celebridades também têm se mobilizado pela causa.
No Twitter, Gisele Bündchen fez uma publicação nesta terça-feira (24) pedindo ajuda à Chapada dos Veadeiros. “Moradores e Brigadistas estão sozinhos tentando conter o incêndio”, alerta, compartilhando o link para a campanha da Rede Contra Fogo.
A Chapada dos Veadeiros precisa da nossa ajuda. Moradores e Brigadistas estão sozinhos tentando conter o incêndio. https://t.co/G1Q2eThqBu
— Gisele Bündchen (@giseleofficial) 24 de outubro de 2017
O ator Mateus Solano também se manifestou. Em um vídeo em sua página no Facebook ele clamou pelo apoio da população. “Se o cerrado secar, o Brasil seca”, clama. “Vamos fazer pressão, divulgar isso e tentar ajudar a população”, finaliza.