Capitão da PM que chamou adolescente para ir a motel é denunciado por crimes sexuais

O capitão da PM que chamou um adolescente para ir ao motel foi denunciado por crimes sexuais. Segundo o Ministério Público, as denúncias envolvem os delitos de estupro de vulnerável, stalking e importunação sexual. Crimes ocorreram em Rio Verde e o militar foi preso no último dia 2 de agosto, após a família da vítima informar a situação à Polícia Civil. Denunciado permanece detido e também é investigado por delitos semelhantes contra outras vítimas.

A denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Thiago Galindo Placheski, da 7ª Promotoria de Rio Verde, abrange as condutas criminosas identificadas na apuração inicial, instaurada a partir do flagrante.

Assim, o policial militar foi denunciado pelos crimes de estupro de vulnerável e de stalking em relação ao adolescente de 12 anos, e por importunação sexual contra o primo do menino, um jovem de 19 anos.

O stalking é um crime que foi inserido recentemente na legislação penal e que se caracteriza pela perseguição reiterada, com ameaças, sejam físicas ou psicológicas, a alguém.

Capitão da PM que chamou adolescente para ir a motel continua preso

Conforme explica o promotor de Justiça, no curso do inquérito policial, surgiram evidências de que pode haver outras vítimas adolescentes do acusado. Diante disso, apesar da conclusão da apuração inicial, as investigações prosseguem.

O denunciado continua preso. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva a pedido do MPGO, durante audiência de custódia realizada no dia 2 de agosto.

Em razão da natureza dos crimes, o processo e as investigações correm em sigilo.

Relembre

As apurações tiveram início após denúncia da mãe do adolescente. Conforme a Polícia Civil, após o episódio ocorrido no clube, o militar encontrou a vítima novamente em julho. Na ocasião, o primo do adolescente, um jovem de 18 anos, estava presente.

O capitão teria abordado o primo mais velho dentro do banheiro e disse que queria “ficar” com ele. O jovem, então, pegou o telefone do militar para “saber qual era a intenção dele”.