Casal é morto a tiros dentro da loja da família em Formosa, no Entorno do Distrito Federal
Jaqueline Cardoso de Jesus e Diego Henrique da Silva foram mortos com disparos de revólver calibre 38 por um homem que chegou em uma moto atirando. Diego era conhecido no mundo do crime por roubar e desmanchar veículos
Um casal foi morto a tiros dentro de uma estabelecimento comercial na tarde dessa terça-feira (24), no Bairro Formosinha, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil (PC), os autores chegaram em uma moto, pararam na porta da loja, o garupa desceu e efetuou os disparos. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada, mas as vítimas já foram encontradas sem vida.
Segundo a PC, o crime aconteceu por volta de 15 horas na Avenida João Ísper Gebrim. Jaqueline Cardoso de Jesus, de 29 anos, e o companheiro dela, Diego Henrique da Silva Moura, de 23, moravam nos fundos da marmoraria, que é da família de Jaqueline. Os dois estavam no local trabalhando quando foram surpreendido pelo autor, que chegou atirando. A jovem levou dois tiros no peito, e o rapaz foi alvejado com dois tiros nas costas e um na mão.
Testemunhas contaram que após ouvirem os disparos, um homem saiu correndo da loja com a arma em punho, montou na garupa da moto, que o aguardava do lado de fora, e fugiu. O delegado responsável pelo caso, Vytautas Fabiano, disse que Diego tinha envolvimento no mundo do crime, conhecido por fazer roubos e desmanches de veículos. A suspeita é que ele tenha sido morto por vingança, já que era suspeito de um homicídio que aconteceu no último dia 6, na saída Sul de Formosa.
“O Diego já era conhecido no mundo do crime como “Diego Ladrão” e era suspeito de ser o autor de um homicídio no início do mês contra Rubens Ribeiro da Costa Neto, que também tinha passagens por roubo e tráfico de drogas. Possa ser que o homicídio tenha ligação com vingança”, conta o delegado.
De acordo com a PC, Jaqueline não tinha passagens pela polícia, mas possa ter sido morta por estar com Diego no momento do crime. No local, há câmeras de segurança que já foram analisadas para tentar identificar os autores.