Casal preso em Jataí é indiciado por matar a filha de sete meses, em Mato Grosso
De acordo com o delegado de Tabaporã (MT), o casal responderá pelos crimes de homicídio qualificado, maus-tratos, destruição e ocultação de cadáver
O casal que está preso em Jataí desde o último dia 10 de janeiro foi indiciado pela morte de um bebê de sete meses. O crime foi cometido em dezembro do ano passado na cidade de Tabaporã (MT). Ambos responderão pelos crimes de homicídio qualificado, maus-tratos, destruição e ocultação de cadáver. As informações são da RedeTV!.
O delegado da cidade, Albertino Félix de Brito, informou que aguarda o recambiamento dos acusados ao município mato-grossense. No momento da prisão, realizada pela Polícia Militar goiana, o casal confessou a autoria do crime e ainda indicou a ocultação do cadáver.
À PC, o pai da criança disse que a filha “morreu acidentalmente após ele tê-la medicado com um remédio que teve reação contrária e que, sem saber o que fazer, acabou ocultando o corpo”. A mãe alegou que não estava em casa no momento e, quando chegou, o marido já tinha ocultado o corpo da criança.
Investigações
O Conselho Tutelar da cidade denunciou o casal e a apuração do caso teve início no último dia 8 de janeiro. Entretanto, testemunhas relataram que viram o casal em atitudes suspeitas no último dia 27 de dezembro. As testemunhas ainda relataram que o pai chegou a informar a uma terceira pessoa que precisaria sair às pressas da cidade e solicitou que a mesma ateasse fogo nas coisas da criança. Logo depois, eles foram vistos empurrando o carrinho da filha, mas não se sabe se a criança ainda estava dentro. Mas tarde, o casal foi visto pedindo carona e sem a criança.
O corpo do bebê foi encontrado dentro de um poço no último dia 10 de janeiro. O cadáver foi encontrado por uma equipe dos Corpo dos Bombeiros dentro do Rio Sereno. O Conselho Tutelar disse que o casal chegou a perder a guarda da filha após denúncias de maus-tratos. Neste período, quando ainda tinha três meses, o bebê chegou a morar em um abrigo da cidade. O casal, porém, entrou na Justiça e recuperou na guarda da filha.