Justiça

Caso Amanda Partata: acusada de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados vai a júri popular

A Justiça também determina que a acusada permaneça presa

Amanda Partata, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele em Goiânia, vai a Júri Popular. O crime aconteceu em dezembro de 2023, quando a mulher ofereceu doces envenenados para Leonardo Pereira Alves e Luzia Alves, que foram internados e morreram em um hospital.

Na decisão que determinou que Amanda Partata enfrente júri popular, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas também manteve a prisão da advogada. Ele justificou que a mulher deve permanecer detida para evitar que ela cometa novos crimes.

Amanda Partata foi acusada de 4 delitos: homicídio consumado triplamente qualificado contra o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves;
homicídio consumado triplamente qualificado contra Luzia Alves, avó do ex-namorado da autora, e dois homicídios tentados duplamente qualificados contra o tio do ex-namorado e contra o avô do ex-namorado da advogada.

Os crimes aconteceram em dezembro de 2023. À época, Amanda Partata ofereceu um café da manhã às vitimas e acrescentou veneno, que foi servido em um bolo de pote. Tanto o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, quanto a mãe dele, Luzia Alves, comeram a sobremesa e passaram mal. Eles não resistiram e morreram.

Amanda Partata teve um breve relacionamento com o filho de Leonardo, e, desde o término, passou a proferir ameaças. Segundo a Polícia, a mulher fingia estar grávida e usava seis perfis falsos para ameaçar o ex-namorado e a família dele. Ela também fazia constantes ligações para o homem, cerca de 15 por dia, com ao menos 100 números diferentes.