CRIME EM ORIZONA

Caso Dayara Talissa: companheiro e mais duas pessoas são indiciadas pela morte da jovem em Orizona

O empresário Paulo Bianchini, companheiro de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, um funcionário dele e uma mulher de 40 anos foram indiciados pela morte da jovem encontrada enterrada em uma fazenda de Orizona.

Paulo Bianchini, companheiro indiciado pela morte de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos

O empresário Paulo Bianchini, companheiro de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, um funcionário dele e uma mulher de 40 anos foram indiciados pela morte da jovem encontrada enterrada em uma fazenda de Orizona, Goiás. Segundo o delegado Kennet de Souza, os investigados vão responder por feminicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Um laudo de DNA de Dayara confirmou que a ossada encontrada em 6 de julho, em Orizona, era dela. Na data que a corporação localizou a ossada, foi indicado que se tratava, de fato, da jovem desaparecida desde o dia 10 de março de 2024. A ocorrência de “desaparecimento” foi registrada pelo próprio companheiro, 15 dias depois do fato.

O Mais Goiás não conseguiu localizar as defesas dos indiciados. O espaço permanece aberto.

Saiba mais

Descoberta do crime

Conforme o delegado, o empresário de 34 anos, matou a vítima no dia 10 de março, escondeu o corpo na própria fazenda e, no dia seguinte, se passou por ela mandando mensagens para a família, os fazendo acreditar que ela estava viva. Todos os investigados apresentaram versões diferentes do fato durante interrogatório.

“No início, foram ouvidos os 4 homens que estavam na fazenda no dia dos fatos (três deles funcionários). Todos entraram em contradição em conjunto, razão pela qual todos figuraram como investigados”, explicou o delegado.

“Um homem de 19 anos foi indiciado por fraude processual, além de uma mulher de 40 anos que ficou com o celular da vítima por 10 dias e depois descartou o celular dela em um córrego de Itumbiara”, pontuou.  

Ossada encontrada

As informações sobre a possível localização do corpo chegaram à polícia na tarde de sexta-feira. Ela estaria em uma propriedade rural a 26 km de Orizona. A polícia foi ao local e confirmou a veracidade da informação. Ele teria usado tratores e escavadeiras de grande porte que costuma usar no trabalho (desmatamento e barragens).

A escavação do local teve início no sábado, com apoio da prefeitura de Orizona. Foi necessário buscar uma máquina maior, uma vez que a cova onde a jovem foi enterrada ficava a cerca de 5 metros da superfície. O corpo estava enrolado em um um tecido.