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O empresário de 23 anos, suspeito de divulgar vídeos de sexo de uma estudante, de 20, com que se relacionou e ficou conhecida como Fran, foi julgado na tarde desta quarta-feira (8/10), em Goiânia. A audiência ocorreu no 3º Juizado Especial Criminal de Goiânia, no Setor Parque Atheneu.
O caso foi encerrado depois que ele aceitou um acordo proposto pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) para prestar serviços comunitários por cinco meses.
O empresário, que respondia por injúria e difamação e sempre negou ter divulgado os vídeos, chegou e saiu sem falar com a imprensa. Já a vítima ficou revoltada com o resultado da sessão. “Eu não me conformo. Ele saiu rindo da minha cara, disse que não é ele”, disse ela.
A advogada da vítima, Darlene Liberato, também lamentou a punição branda do empresário, mas disse que foi melhor do que ele ter sido inocentado.
O caso ocorreu há um ano. Mãe de uma menina fruto de outro relacionamento e atualmente com 3 anos, a estudante perdeu o emprego e interrompeu a faculdade devido a divulgação das imagens via WhatsApp. As gravações se propagaram rapidamente pelo aplicativo de celular. Em um dos vídeos, a jovem aparece fazendo um sinal de ‘OK’. O símbolo virou piada nas redes.
Na época em que as imagens foram divulgadas, Fran afirmou que não se arrependeu de gravar os vídeos porque fez por amor.