Caso Jayda Bento: Testemunhas começam a ser ouvidas em Pirenópolis
Segundo a polícia, até o final dessa semana, outros dois funcionários do hospital também devem ser ouvidos
A Polícia Civil divulgou nessa quarta-feira (06), que dois profissionais que encontraram a médica Jayda Bento, morta no banheiro de um hospital, em Pirenópolis, foram os primeiros a prestarem depoimentos à polícia. As testemunhas foram ouvidas nessa terça-feira (05) na delegacia da cidade.
Em depoimento, afirmaram que após procurarem em todo o hospital, ouviram barulho de torneira aberta em um banheiro e decidiram arrombar a porta.
À reportagem, o delegado responsável pelo caso, Tibério Martins afirmou que uma das testemunhas, é técnica de enfermagem, e relatou que a médica realizou o último atendimento às 12h40 e cerca de duas horas depois, foi encontrada morta, às 15 horas.
“A técnica e outro médico estavam atendendo os pacientes, quando perceberam que a vítima estava demorando para retornar do intervalo. Procuraram por ela em vários locais do hospital, como na sala de descanso dos médicos e no estacionamento”, relata o delegado
Segundo Tibério, a médica foi encontrada no banheiro da sala Semi-Intensiva. “A segunda testemunha foi um auxiliar de serviços gerais, que foi o responsável por arrombar a porta”, complementa.
Outros dois funcionários do hospital devem ser ouvidos ainda essa semana, e segundo o delegado, alguns familiares também. “O que vai agilizar a investigação, são os resultados das perícias cadavérica e do local onde o corpo foi encontrado”, afirma Tibério.
A médica Jayda Bento de 26 anos foi encontrada morta dentro do banheiro de um hospital em que trabalhava, em Pirenópolis, no último sábado (25). Ao lado do corpo da profissional, havia uma seringa e um fraco de um frasco com medicação.