VIOLÊNCIA

Caso Pedro Lucas: Desaparecimento de garoto de Rio Verde completa quatro meses sem solução

Pedro Lucas desapareceu no dia 1º de novembro de 2023, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, após deixar o irmão na escola

Pedro Lucas, de 9 anos, despareceu no dia1° de novembro, em Rio Verde (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Pedro Lucas, de 9 anos, despareceu no dia1° de novembro de 2023, em Rio Verde (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O desaparecimento do garoto Pedro Lucas, de 9 anos, completa, nesta sexta-feira (1/3), quatro meses. A Polícia Civil aponta o padastro dele, o pedreiro José Domingos, de 22 anos, que continua preso, como o principal suspeito. No entanto, o corpo do garoto nunca foi encontrado.

Pedro Lucas desapareceu no dia 1º de novembro de 2023, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, após deixar o irmão na escola. Câmeras de segurança registraram o garoto conversando com uma amiga e andando próximo à casa da família, no dia do desaparecimento.

O padrastro do garoto foi preso temporariamente no dia 8 de dezembro, apontado como o principal suspeito do crime — que é tratado como homicídio. A prisão foi prorrogada, no início de fevereiro deste ano, por mais 30 dias.

O delegado Adelson Candeo, responsável pelas investigações, diz que ao final do prazo da prisão temporária deve solicitar prisão preventiva e indiciar o pedreiro por homicídio qualificado, com ocultação de cadáver.

Segundo o delegado, somente o padrasto saberia do paradeiro do garoto. No entanto, não há como fazê-lo indicar onde estaria o corpo. Ainda assim, a polícia conseguiu levantar provas suficientes para demonstrar que ele seria de fato o autor do crime.

“Não existe dúvida acerca da autoria desse crime por parte dele [o padrasto], nem a motivação. Está muito bem demonstrado”, disse o delegado ao Mais Goiás, que acrescentou que há outros procedimentos a serem realizados no âmbito da investigação.

A polícia chegou a encontrar uma ossada em Rio Verde. No entanto, após análise pericial constatou-se que tratava de um adolescente do adolescente Francisco Carlos Silva Mendes, de 16 anos, que foi a cavar a própria cova antes de ser morto.