Caso Valério Luiz será julgado por outro magistrado
O julgamento da morte do radialista Valério Luiz será presidido por outro magistrado. Isso porque o…
O julgamento da morte do radialista Valério Luiz será presidido por outro magistrado. Isso porque o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 4ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal de Júri, declarou suspeição para julgar a morte do profissional. De acordo com a decisão, Jesseir alegou motivação de foro íntimo. Valério foi assassinado em julho de 2012.
“Dou-me por suspeito de continuar atuando no feito nadando contra a maré para concretização do júri popular, batendo contra todo o sistema processual, ou seja, Diretoria do Foro, Ministério Público e Defesa. Fiz tudo o que pude, mas esbarrei em óbices fora do meu alcance para que a sessão do júri fosse realizada a contento”, diz o texto assinado por Jesseir.
Na decisão, também consta que fica sob responsabilidade da presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) escolher um novo magistrado para atuar no caso.
Em outubro deste ano, o juiz decidiu agendar o julgamento dos cinco acusados de matar o radialista. À época, ficou acertada que seriam feitas três audiências distintas. A primeira será do policial militar Ademá Figuerêdo Aguiar Filho, marcado para o dia 19 de fevereiro de 2020. Em seguida, será Djalma Gomes da Silva, Urbano de Carvalho Malta e Marcus Vinícius Pereira Xavier que passarão por audiência. Posteriormente, Maurício Borges Sampaio, acusado de ser o mandante do crime, será julgado.
Isso aconteceu pois em abril deste ano o magistrado assinou um despacho, no qual destacou que o julgamento não poderia acontecer. Isso porque o Fórum não teria estrutura para um evento dessa magnitude. Consequentemente, a audiência não tinha data prevista para acontecer.
Relembre o crime contra o radialista Valério Luiz
Valério Luiz, que tinha 49 anos, foi assassinado em 5 de julho de 2012, no momento que deixava o trabalho. À época do crime, a Polícia Militar (PM) destacou que uma moto se aproximou do carro da vítima e fez seis disparos contra ele.
Dois anos após a morte do cronista esportivo, foi determinado que todos os acusados fossem levados ao banco dos réus. Devido à demora para solução do caso, familiares e amigos de Valério realizaram um passeata para pedir celeridade no julgamento dos acusados no ano de 2017, quando o crime completou cinco anos.