Casos de covid em análise de Valparaíso não eram da variante Ômicron
Trata-se de duas crianças – uma menina de 7 anos e um menino de 5 anos –, que estiveram com a mãe em Mali, na África
Segundo a secretaria estadual de Saúde (SES-GO), os dois casos de Covid-19 que estavam em análise, em Valparaíso de Goiás, não eram da Ômicron. Um deles testou positivo para a variante Delta e no outro a carga viral não foi suficiente para o mapeamento.
No domingo, o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, disse ao Mais Goiás que se tratavam de duas crianças – uma menina de 7 anos e um menino de 5 anos –, que estiveram com a mãe em Mali, na África. A mãe, contudo, negativou, enquanto os filhos passaram por mapeamento genético para identificar se era, de fato, a variante Ômicron.
Confira a nota enviada ao portal:
“Um dos dois casos casos de Covid-19 que estavam sob investigação, de dois irmãos que residem em Valparaíso de Goiás, na região do Entorno do Distrito Federal, teve resultado negativo para a variante Ômicron. O sequenciamento genético constatou que a contaminação foi pela variante Delta. No outro caso, a carga viral não permitiu a realização do sequenciamento genético. Esses dois pacientes chegaram de viagem recente à África e também apresentam sintomas leves, sem necessidade de internação, e são acompanhados pelo município.”
Em complemento a nota, a pasta explica que a possibilidade de Ômicron foi descartada por vínculo epidemiológico. Em relação ao segundo – que não teve identificação -, a secretaria diz que a carga viral (quantidade de vírus no sangue) foi tão baixa que não foi sequer possível medir – o que também tem relação com a transmissão.
Com isso, os dois, que estão isolados em casa, fora de internação por apresentarem sintomas leves, seguem os protocolos padrão, os mesmos já aplicados anteriormente.
Casos de Ômicron em Goiás
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia confirmou, neste domingo (12), que dois casos da variante Ômicron da Covid-19 foram confirmados no município. Segundo o prefeito Gustavo Mendanha, em live na manhã daquele dia, a nova cepa foi verificada após sequenciamento genético em duas mulheres de 46 e 20 anos que tiveram contato com um casal de missionários de Luanda, na Angola.
Durante a transmissão, Mendanha disse que recebeu nesta manhã uma ligação do secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, confirmando os casos. O gestor relata que um casal de missionários vindos da Angola desembarcaram em Guarulhos, São Paulo, no dia 3 de dezembro e ficaram até o dia 5 do mesmo mês.
Ao portal, o secretário Ismael Alexandrino reforçou que as pacientes estão clinicamente bem. De acordo com ele, como é possível verificar de onde vêm as transmissões, ainda não é caso de infecções comunitárias. “Caso de alerta, não alarde. Os cuidados são os mesmos das outras variantes. Inclusive, os últimos estudos mostram que a Ômicron responde bem a vacina. Mais um motivo para reforçar, sobretudo, a segunda dose.”