QUATRO CRIMES

Catador de papel suspeito de estupro de vulnerável e furto em clínica de Goiânia é preso

DNA do suspeito colhido após o crime sexual coincidiu com o DNA encontrado no local na sala onde ocorreram os três furtos

Catador de papel suspeito de estupro de vulnerável e furto em clínica de Goiânia é preso (Foto: Polícia Civil)

O catador de papel Lucas Moisés Nunes de Jesus, de 33 anos, foi preso suspeito de invadir três vezes uma clínica médica do setor Marista, em Goiânia, e furtar R$ 13,5 mil do local. Segundo a Polícia Civil, ele também é investigado por estuprar uma menor de idade enquanto respondia em liberdade por um dos furtos. A prisão foi efetuada na terça-feira (26).

“A primeira vez que ele entrou na clínica foi e fevereiro de 2020 e ingressou nela novamente em março do mesmo ano. Depois ele ficou cerca de quatro meses preso por furto qualificado e conseguiu cumprir o restante da pena em liberdade. Nesse período, ele praticou o estupro de vulnerável contra uma criança conhecida dele, foi preso novamente, permaneceu preso por uns sete meses e quando foi colocado em liberdade, em setembro de 2021, realizou o terceiro furto na clínica”, explica a delegada Karla Guimarães, responsável pela investigação.

No primeiro furto, Lucas Moisés subtraiu mais de R$ 10 mil e no segundo, cerca de R$ 3,5 mil. A terceira vez que invadiu o local, ele furtou um celular funcional da clínica lacrado . O suspeito entrava na sala onde era guardado o dinheiro por meio das janelas. Segundo a delegada, ele tem facilidade em relação a grades por já ter trabalhado como serralheiro.

“A sala fica no terceiro andar. Ele alega que o que chamava a atenção era a luz que ficava ligada. Antes de ser catador, ele tinha a profissão de serralheiro e por isso, tem um conhecimento maior em relação a grades. Não conseguimos comprovar se ele prestou serviços nesse local. Os funcionários não reconheceram ele”, relata a delegada.

Coincidência de DNA

A polícia chegou até o catador após verificar que o DNA colhido na clínica coincidia com o DNA colhido após o crime de estupro de vulnerável, o que ajudou na identificação do suspeito.

“Após o crime de estupro, foi coletado o material de DNA e colocado no Bando de Perfil Genérico Nacional. Como já havia sido feito perícia na clínica depois dos dois furtos, foi identificado uma coincidência genética entre os dois crimes”, comenta a titular do Grupo Estadual de Repressão a Estupros (GERE).

Lucas Moisés foi preso preventivamente por furto qualificado e estupro de vulnerável. Na delegacia, o catador de papel confessou os crimes. Ele segue à disposição do Poder Judiciário.

A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.

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