Celular causa incêndio em residência, em Anápolis

A moradora de Anápolis, Hildaci Gomes, teve a casa engolida por um incêndio causado pelo aquecimento de um aparelho celular. O incidente aconteceu na noite da última segunda-feira (13), no bairro Santo Antônio, região leste da cidade Anápolis, a 55 quilômetros da capital. Ela foi levada ao Hospital Municipal Jamel Cecílio por ter inalado alta quantidade da fumaça na tentativa de conter o incêndio.

“Eu coloquei o meu celular pra carregar e fui cuidar dos deveres de casa, quando de repente eu vi que o forro PVC tava pegando o fogo. Aí eu tentei apagar o fogo com a mangueira, só que não consegui”, relatou a morada ao Corpo de Bombeiros na hora do atendimento.

Segundo o tenente Vilmar Teixeira de Andrade, da corporação, as evidências indicam que o incêndio tenha sido causado pelo superaquecimento do aparelho. “Ele entrou em estado de combustão com a cama da moradora”, explica.

O incêndio destruiu grande parte da residência, de 4 cômodos. A infraestrutura da casa foi, em grande parte, comprometida. Eletrodomésticos como microondas e geladeira foram destruídos. A moradora perdeu documentos pessoais, roupas e a documentação do imóvel.

O Corpo de Bombeiros chegou ao local quando o incêndio estava bem avançado, pois o fogo se propagou muito rápido. “A fumaça aquecida espalhou o fogo entre os quatro cômodos e o banheiro. Como o teto era de forro de plástico, o fogo se espalhou rapidamente e precisamos fazer a ventilação da edificação e o rescaldo”, explica o tenente.

O oficial reitera a importância do cuidado na hora de colocar aparelhos celulares para carregar. “Evite colocar o aparelho em lugares que o superaqueça, porque o celular já aquece naturalmente no momento de carregar. E se ele estiver em algum móvel que o faça entrar em estado de combustão (como na cama, ao lado de outro aparelhos eletrônicos ou em lugares metalizado que guarda uma grande quantidade de calor), a possibilidades de situações como essa se repita”, afirma Vilmar .

Hildaci Gomes teve alta do hospital poucas horas depois do acidente. Ela foi acolhida por vizinhos próximos, por não ter parentes na cidade de Anápolis.

*Por Matheus Christian, para o Mais Goiás