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70% da população de Goiânia vive em casas, mostra Censo do IBGE

Em 2010, 15,02% dos goianienses viviam em apartamentos

Dados do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (23), mostram que, em Goiânia, 69,99% das pessoas vivem em casas, enquanto 24,33% em apartamento. Outros índices incluem casa de vila ou em condomínio (3,95%), habitação em casa de cômodos ou cortiço (1,71%) e estrutura residencial permanente degradada ou inacabada (0,02%).

De acordo com o levantamento, a capital goiana contabiliza 1,4 milhão de habitantes, enquanto Goiás registrou aproximadamente 7 milhões. No Estado, 88,01% estão em casas, contra 9,02% em apartamentos.

Os demais números no Estado são: casa de vila ou em condomínio (2,3%), habitação em casa de cômodos ou cortiço (0,64%) e estrutura residencial permanente degradada ou inacabada (0,03%).

Apesar da prevalência das casas, o Censo 2022 observa que os apartamentos registraram um crescimento significativo no número de residentes em ambas as regiões em comparação com 2010. “Em Goiás, a proporção de residentes em apartamentos subiu de 4,65% para 9,02%.”

No caso de Goiânia, o número passou de 15,02% para 24,33%. De acordo com o IBGE, isso demonstra uma mudança no perfil habitacional da capital goiana, “impulsionada por fatores como crescimento populacional, valorização do solo e busca por praticidade”.

O maior crescimento no Estado foi em Valparaíso de Goiás. Segundo o Instituto, em 2010, o município ocupava a 111ª posição entre as cidades do País com maior proporção de residentes em apartamentos: 10,81% vivia nesse tipo de moradia.

Já em 2022, Valparaíso subiu para a 14ª posição. Naquele ano, 35,06% população residia em apartamentos. O número superou capitais como Belo Horizonte (15º), São Paulo (22º) e Brasília (25º). Santos (SP) lidera a lista, com 63,45% dos habitantes neste tipo de moradia.

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