Centenas de motoristas por aplicativo fazem manifestação contra violência, em Goiânia
Os motoristas pedem que as empresas mostrem o cadastro completo do passageiro para dar mais segurança ao motorista
Centenas de motoristas por aplicativo fazem uma manifestação na manhã de segunda-feira (28) contra a violência sofrida pela categoria, especialmente depois da morte de dois motoristas, em outubro. Leitores do Mais Goiás relatam que a Avenida Jamel Cecílio, em Goiânia (GO), onde fica a filial de uma das empresas, está congestionada por causa da manifestação. Os motoristas se encontraram no estacionamento do Estádio Serra Dourada e seguiram em carreata para as sedes das empresas de aplicativos na capital.
A Associação dos Motoristas por Aplicativo de Goiás (AMAGO) estima a participação de 1.100 veículos no protesto. O motoristas pedem que as empresas forneçam o trajeto completo que o passageiro vai fazer, bem como disponibilize a íntegra da ficha cadastral deles antes que o motorista aceite a corrida.
O vice-presidente da Amago, Wendel Oliveira Robson, explica que a falta de informação sobre os passageiros geram sensação de insegurança, enquanto se tem notícia de vários casos de agressão física e assaltos. “As empresas podem nos fornecer dados completos dos passageiros antes de um motorista aceitar a corrida. O cidadão de bem que usa o aplicativo rotineiramente não vai se importar com isso”, avalia Wendel Oliveira.
Parceria
A associação concretizou uma parceria com a Polícia Militar na semana passada com o intuito de melhorar o monitoramento dos carros de aplicativo e dar mais agilidade nas ocorrências. “Vamos imprimir um adesivo para colocar no vidro dos carros para que a Polícia Militar tenha facilidade de identificar quem é motorista de aplicativo. O adesivo terá a logomarca da associação e da PM”, adianta Wendel Oliveira.
Após uma reunião com representantes de uma das empresas, os motoristas seguem para o escritório de uma segunda companhia que oferece transporte por aplicativo em Goiás, onde queimarão um caixão funerário como forma de protesto, segundo a Associação dos Motoristas por Aplicativo de Goiás (Amago).
Aguarde mais informações sobre o andamento das negociações entre os motoristas e as empresas.