Cerca de 2.500 veículos apreendidos pela PRF são leiloados para uma empresa siderúrgica do Rio de Janeiro
De acordo com a corporação, os carros foram leiloados para reciclagem pois são veículos que não podem mais circular, evitando a reforma e a comercialização proibida
Cerca de 2.500 veículos que foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e não foram procurados pelos proprietários no último ano, foram leiloados e arrematados por uma empresa siderúrgica do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de comunicação da PRF, o leilão aconteceu na semana passada. Os veículos eram condenados e não poderiam mais circular.
“Nossa preocupação em leiloar todo o lote para uma empresa siderúrgica foi justamente para evitar o comércio ilegal, uma vez que muitas pessoas aproveitam para reformar os veículos condenados e, posteriormente, colocar à venda de forma irregular”, comenta o inspetor da PRF, Newton Moraes.
O inspetor explica que os veículos apreendidos não foram procurados pelos proprietários há mais de um ano e que, mesmo com a realização do leilão, eles foram avisados via ofício individualizado por três vezes, anúncios em jornais, além de publicação do Diário Oficial da União. Na manhã desta segunda-feira (25), o primeiro grupo de veículos passaram pelo processo de prensagem, que é realizado no pátio da PRF, no Jardim Guanabara II. O inspetor lembra ainda que apesar do leilão, todas as dívidas dos veículos continuam abertas para que os proprietários regularizem os débitos.
A PRF reforça que o procedimento de leiloar os veículos apreendidos contribui também para a prevenção de acidentes e problemas de saúde pública, uma vez que os carros expostos ao ar livre podem acumular água parada e provocar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e de outras doenças. O risco de incêndio também é uma das preocupações da corporação. No ano passado, um incêndio destruiu nove carro no pátio da PRF na cidade de São Simão, a cerca de 360 quilômetros de Goiânia. O incêndio teria começado às margens da BR-364, em uma vegetação seca e se espalhou rapidamente por causa do vento. Além de atingir os carros apreendidos, o fogo destruiu um canavial de uma propriedade rural da região.