Cerca de 95% dos postos em Goiânia continuam sem Etanol; Problema no interior permanece crítico
Postos de combustíveis continuam carentes de recursos neste feriado de Corpus Christi. A informação…
Postos de combustíveis continuam carentes de recursos neste feriado de Corpus Christi. A informação é do Sindiposto, que repete o comunicado de quarta (30), nesta quinta-feira (31). Segundo o presidente da entidade, Márcio Andrade, 95% dos estabelecimentos da Capital continuam sem etanol e outros 65% estão sem etanol e gasolina.
No interior, a situação ainda é grave, já que 80% dos postos continuam completamente desabastecidos. Cidades como Rio Verde, Jataí, Piracanjuba, Catalão, Jussara, Porangatu, Luziânia, Caldas Novas, Itumbiara e Mineiros estão entre as mais afetadas. Por outro lado, com o desbloqueio das vias, a perspectiva do sindicato é de melhora da situação.
“A distribuidora do Novo Mundo estava funcionando, mesmo no feriado, para atender demandas de Goiânia e do interior. A de Senador Canedo, entretanto, passará a funcionar amanhã, quando será feriado na cidade. Hoje saíram muitos carregamentos, mas a situação não é tão diferente de ontem. O consumidor terá mais facilidade para encontrar combustível a partir de amanhã à tarde”, explica Andrade.
O preço dos combustíveis também deve cair, já que os postos passarão a receber combustíveis e a concorrência voltará a acontecer. Márcio, entretanto, afirma que a redução, embora prevista, deverá acontecer com a normalização dos estoques.
“Postos deverão reduzir preços em breve. A gasolina que deveria ter 27% de etanol estava sendo entregue com apenas 18%, pela falta de álcool no mercado. Ainda, o Governo teve sensibilidade em reduzir a pauta do ICMS para os combustíveis, o que também ajuda a reduzir os preços”, comenta.
Gás
Em nota, o Sindigás informa que as distribuidoras de Gás de Cozinha (GLP) continuam desabastecidas. Porém, explica que os ministérios da Defesa, de Minas e Energia, assim como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tem dado ao gás “tratamento de produto essencial, agindo para que as cargas de botijões – tanto vazios, para serem abastecidos, ou cheios, para repor os estoques das revendas – sejam liberadas e cheguem ao seu destino (sic)”.