Chefe da advocacia setorial do Imas é preso por peculato
Mandado expedido pela justiça de Minas Gerais foi cumprido e o advogado Dorival Barsanulfo Mocó, o Dori Mocó, já foi encaminhado para presídio mineiro
O chefe da advocacia setorial do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Dorival Barsanulfo Mocó, o Dori Mocó, de 61 anos, está preso. O mandado, expedido pela Justiça de Minas Gerais, foi cumprido na quinta-feira (20). A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) confirmou que Dori foi preso e ficou no Núcleo de Custódia — presídio de segurança máxima, em Aparecida de Goiânia, mas que já seguiu para o Estado mineiro.
Sob acusação de peculato – subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público, crime cometido por funcionário público -, o processo judicial está em sigilo e, por isso, não é possível obter mais detalhes do processo. Secretário de comunicação de Goiânia, Urias Júnior confirmou a prisão do chefe da advocacia setorial, mas ponderou. “É uma situação da justiça mineira e não está ligada à administração municipal de Goiânia. Ainda assim, até que os fatos sejam esclarecidos, Dori ficará afastado do cargo.”
Empossado em 2 de fevereiro de 2017 pelo prefeito de Goiânia Íris Rezende para chefiar a advocacia setorial do Imas, Dori Mocó é natural de Itapaci-GO e foi candidato pelo MDB a deputado federal de Goiás em 2014. Derrotado nas urnas, com 1,4 mil votos, o advogado se tornou suplente.
No Diário Oficial do Município (DOM) de Goiânia da segunda-feira (25), o prefeito assinou o afastamento do advogado do cargo que ocupou durante um ano e sete meses; isso, no entanto, não significa exoneração, segundo o secretário de comunicação municipal.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Dorival Barsanulfo Mocó.