Chefe de cozinha é preso suspeito de aliciar crianças e adolescentes nas redes sociais, em Caldas Novas
Um chefe de cozinha de 43 anos foi preso suspeito de pedofilia na tarde desta…
Um chefe de cozinha de 43 anos foi preso suspeito de pedofilia na tarde desta quinta-feira (14), em Caldas Novas, região Sul de Goiás. De acordo com a Polícia Civil (PC), ele criava perfis fakes nas redes sociais para aliciar crianças e adolescentes. A suspeita é que o chefe de cozinha tenha feito vítimas em Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Ele já tem outras passagens pelo mesmo crime.
De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso em Goiás, Tibério Martins Cardoso, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caldas Novas, o suspeito foi preso em casa quando retornava do trabalho. No local, foram apreendidos celulares contendo grande quantidade de material pornográfico, além de chips cadastrados em diversos DDDs.
Segundo o delegado, a denúncia de pedofilia foi feita por um pai que mora em Marília, interior de São Paulo, e teria notado que seu filho, de 13 anos, conversava com o suspeito pelo WhatsApp.
“Ele usava três identidades falsas para se passar por crianças e ter abertura para falar com as vítimas. Ele usava os nomes Arthur, Carol e Yuri e criava perfis no Facebook para iniciar as conversas. Posteriormente, os diálogos iam para o WhatsApp, onde ele pedia fotos e vídeos das crianças”, explica o delegado Tibério Martins.
Em uma das conversas, o chefe de cozinha chama a vítima de “delícia”. Sem resposta, ele volta a falar com a criança cobrando o vídeo.
Com base nas denúncias, o delegado conseguiu um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito e apreendeu os materiais pornográficos. Durante a busca na residência, o suspeito chegou a falar que havia comprado os celulares com os materiais pornográficos. Contudo, na delegacia, ele ficou em silêncio e negou todas as acusações.
Ele foi preso em flagrante e vai ser indiciado por crimes descritos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Caso seja condenado, ele pode pegar até 21 anos de reclusão. O delegado pediu a conversão da prisão em flagrante para preventiva, já que o suspeito tem antecedentes por estupro e por ter aliciado o filho de um ex patrão. O caso será avaliado pelo Judiciário.