Chuva causa alagamentos, deslizamentos de terra e arrasta carros em Rio Verde
Moradores de Rio Verde ficaram assustados com a quantidade de chuva que caiu na cidade…
Moradores de Rio Verde ficaram assustados com a quantidade de chuva que caiu na cidade durante a noite da última quinta-feira (4) e madrugada desta sexta-feira (5). De acordo com o Centro de Informações Metereológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), temporal despejou 103 mm de água em apenas duas horas. O mau tempo formou alagamentos em avenidas, provocou deslizamentos de terra e arrastou carros pelas ruas. Córregos também transbordaram.
Segundo o Corpo de Bombeiros, 12 ocorrências foram atendidas por causa da chuva. São elas, sete alagamentos, dois deslizamentos, dois cortes de árvores e uma vítima que foi retirada do veículo após ficar ilhada pela quantidade de água.
Um dos casos atendidos foi o deslizamento de terra no viaduto da BR-060 com a BR-452, no Setor Industrial. A corporação realizou a segurança e estabilização para evitar acidentes. Os bombeiros realizaram a sinalização até a chegada da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Alagamentos se tornaram corredeiras com o transbordamento dos córregos e com auxílio do vento de 50km/h registrado pelo Cimehgo na cidade. A força da água era tanta que arrastou ao menos quatro carros na enchente. Veículos que estavam na Avenida Barrinha, Jardim Bela Vista, foram os mais afetados. Dois deles precisaram ser ancorados com cabos de aço até que o volume do corpo d’água voltasse à normalidade. Ninguém se feriu.
O que aconteceu?
Segundo André Amorim, gerente do Cimehgo, a combinação entre calor e umidade formou uma área de instabilidade e provocou o temporal. Ele alerta que todas regiões do estado seguirão em alerta durante o final de semana por causa do grande volume de chuva. “Na região de Rio Verde pode chover mais 70 milímetros, mas tem outras regiões do estado que podem cair de 150 até 200 milímetros. Isso é muita coisa”
André explica que essas pancadas de chuvas não trazem grandes benefícios, como o abastecimento de lençóis freáticos. “São chuvas isoladas em um período curto, ao invés daquela chuva que cai no decorrer do dia. Tempestades caem de uma vez, tradicionalmente no final da tarde, e o solo nem consegue absorver essa grande quantidade. Com isso, elas causam mais estragos que vantagens para nós”, ressalta.
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