INVESTIGAÇÃO

CMEI de Paraúna investiga se assistente suspeito de bater em aluno é reincidente

Diretora da unidade afirma que os demais profissionais têm sofrido preconceito por causa do ocorrido

CMEI de Paraúna apura se assistente suspeito de agressão a aluno é reincidente (Foto: Reprodução - Câmera de segurança)

Cloida Maria Tavares, diretora do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Dona Ronan, de Paraúna, afirma que a instituição analisa as câmeras de segurança para verificar se o assistente de professor suspeito de agredir uma criança de 2 anos na última sexta-feira (2) não é reincidente. A agressão foi registrada por uma câmera de segurança instalada na sala. Nas imagens é possível ver que o menino estava sentado na cadeira quando o homem entrou no recinto e foi direto até ele.

O assistente então pega a mão da criança e bate contra a carteira. Em seguida, ele dá tapas no rosto do menino. Ele ainda segura e balança a cabeça do garoto com as duas mãos. O homem foi afastado por 60 dias e responderá processo administrativo. Segundo a diretora, pais de alunos também registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

O portal procurou a corporação para saber atualizações sobre o caso, mas ainda não teve retorno. A informação é que o caso segue em investigação, mas por se tratar de violência contra criança não é possível repassar detalhes.

Uma assistente que estava na sala no momento da agressão não foi afastada, mas, segundo a diretora do CMEI, não foi trabalhar nesta segunda-feira (5).

Apuração

A diretora afirma que a instituição irá verificar as imagens das câmeras de segurança, que ficam registradas – ela não soube dizer por quanto tempo – para ver se houve outros fatos do tipo. “Ainda não conseguimos verificar, pois a situação aconteceu na sexta.” Ela revela que o assistente foi empossado há cerca de três meses e nunca tinha demonstrado comportamento violento.

“Já conversamos com outros assistentes e eles garantiram que, na presença deles, nunca aconteceu nada. De manhã ele trabalha com crianças de 2 anos e à tarde com os de 5 anos. Sempre teve voz firme, mas nunca verificaram agressão”, argumenta.

Por fim, a diretora Cloida afirma que este é um fato isolado na instituição que funciona desde 2014. Segundo ela, os demais funcionários têm sofrido preconceito, o que “não é justo”. “Todos estão sendo tratados da mesma forma, mas trabalham com amor e tratam as crianças com muito carinho”, pede que a população se sensibilize com os demais profissionais.

Defesa do assistente de professor de Paraúna

Em nota, a defesa do profissional afirma que as acusações feitas não condizem com a realidade dos fatos e lamenta o ocorrido. Diz ainda que o assistente está à disposição para colaborar com as investigações. “Pedimos que respeitem esse momento delicado e tenham empatia com os envolvidos.”