Cmei do Madre Germana II receberá nome de Luana Alves, diz prefeito de Goiânia
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (5), pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos), por meio das redes sociais
O Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) do Setor Madre Germana II, em Goiânia, receberá o nome da adolescente Luana Marcelo Alves, de 12 anos, que foi morta após ir à uma padaria no último dia 27. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (5) pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos), por meio das redes sociais.
“O Cmei no Madre Germana II, que será inaugurado no início de 2023, receberá o nome desta pequena goianiense. É o mínimo que podemos fazer para eternizar o nome de Luana em uma instituição de ensino que será referência na Região Sudoeste de Goiânia”, escreveu.
O gestor municipal afirmou que recebeu em seu gabinete os pais da adolescente, Robson Marcelo de Santos, de 33 anos, e Jheiny Hellen, de 31 anos. Segundo Rogério, essa é uma forma de homenagear Luana e a família dela, que está passando por um momento doloroso.
Rogério também prestou solidariedade à família da vítima. “Em um momento doloroso como este, é difícil encontrar palavras para expressar o nosso sentimento, mas como pai, consigo imaginar a dor dos enlutados. Que Deus possa confortar o coração de cada um e dê forças para superar a dor”, finalizou.
Caso Luana Alves
A menina de 12 anos desapareceu no domingo (27), após ir a uma padaria localizada a cerca de 400 metros da casa dela, no setor Madre Germana II. Vídeos de câmeras de segurança mostram parte do percurso realizado na ida e na volta do estabelecimento.
Reidimar admitiu à Polícia Civil que abordou Luana e disse a ela que a levaria de carro em casa, pois precisava acertar algumas dívidas com o pai dela, que é dono de uma distribuidora de bebidas no setor. A menina entrou no veículo, mas foi levada para a casa do investigado.
No imóvel, o homem tentou estuprar a menina, mas como ela resistiu ao abuso, ele a matou enforcada. Em seguida, utilizou parte de um freezer e de um guarda-roupa para queimar o corpo de Luana. Depois, enterrou e cobriu a cova com cimento. Reidimar também afirma que não sabe porque cometeu o crime e justifica a ação dizendo que estava sob efeito de cocaína e bebidas alcoólicas.
Além do crime cometido contra Luana, a delegada Caroline Braga Borges, não descarta que o homem tenha cometido crimes contra outras vítimas. Reidimar, que já foi preso pelos crimes de roubo e estupro, agora deve responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.