PESQUISA

CNM: 65% dos municípios goianos relatam resistência à vacinação infantil

Pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que quase 65% (64,9%) dos municípios de…

Pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que quase 65% (64,9%) dos municípios de Goiás relatam enfrentar resistência da população quanto à vacinação de crianças com idade entre 5 e 11 anos contra a Covid-19. Número é maior que a média nacional, que apontou cerca de 59%.

Ainda de acordo com a pesquisa, 25,8% dos prefeitos goianos entrevistados disseram não haver resistência, enquanto 9,3% não responderam. No geral (País), 36,9% disseram que não há resistência e 3,5% não responderam.

Ao todo, o CNM ouviu 2.193 gestores (39,4% dos municípios do País) de 14 a 17 de fevereiro. Em Goiás, 97 participaram do levantamento (39,4%).

Destaca-se, 98,9% dos entrevistados disseram que a cidade já iniciou a imunização de crianças de 5 a 11 anos. Em Goiás, 99,0%.

Goiás e Goiânia sobre a vacinação infantil

Segundo dados da secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO), de uma população estimada de 726.580 crianças de 5 a 11 anos (IBGE), Goiás já vacinou 168.295 pessoas. O número corresponde a 23,16%. Os dados, vale citar, foram atualizados 13h21 desta sexta (18).

Em Goiânia os números são um pouco melhores. Até quinta-feira (17), foram vacinadas 44.861, o que representa 37,3% das 120 mil crianças vacináveis na capital.

Ao Mais Goiás, a prefeitura de Goiânia comentou sobre a resistência na vacinação.

“A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que aplica em Goiânia uma média de 1,5 mil doses/dia e que, por ser uma vacina nova, a pasta entende que ocorra uma certa hesitação dos pais nesse momento, que é natural, bem como a falta de oportunidade para que os pais ou responsáveis possam levar as crianças até uma unidade de saúde e, por isso, tem implantado novas estratégias, como o programa de vacinação nas escolas, que pode ajudar a acelerar esse processo, uma vez que a Secretaria Municipal de Educação já tem quase 10 mil autorizações assinadas pelos pais ou responsáveis.”

O portal também solicitou um posicionamento ao Estado. Se houver retorno, essa matéria será atualizada.