Com alterações no projeto inicial, obras da Casa de Vidro serão retomadas neste mês
Após sete anos paradas, as obras do Centro Cultural Casa de Vidro, em Goiânia, voltarão…
Após sete anos paradas, as obras do Centro Cultural Casa de Vidro, em Goiânia, voltarão ainda neste mês. O prefeito Iris Rezende (MDB) assinou a ordem de serviço para retomada da construção na manhã desta quinta-feira (05). A expectativa é que o novo espaço fique pronto em 12 meses.
Para a implantação da Casa de Vidro, foi necessária a readequação do seu projeto inicial, conforme destaca o arquiteto da Secretária Municipal de Infraestrutura (Seinfra), Fernando Guerra. Segundo ele, o projeto, que anteriormente contava com duas cúpulas de vidro, ganhou novos espaços e redução no orçamento.
“Foi necessária a verificação para melhorar o conforto e possíveis problemas de climatização internos que teria com o telhado de vidro, que deveria ser realizado com um tipo de material específico e que se tornou inviável para a prefeitura. O vidro será mantido, mas somente nas fachadas. Com essas mudanças, o projeto que estava orçado em R$ 6 milhões passou para R$ 3,96 milhões, oriundos do Ministério do Turismo e contrapartida da prefeitura”, explica o arquiteto.
O novo projeto contará com dois salões e um auditório com capacidade para 216 pessoas. A construção ocupará 2280 metros quadrados. O projeto anterior contava apenas com dois salões e a administração. Fernando destaca que o projeto é importante para a difusão da cultura aos goianienses, principalmente aos de baixa renda. “Além disso, o espaço contará com um café e biblioteca virtual. Esse projeto é que diversas pessoas tenham acesso à exposições artísticas, peças de teatro, espetáculos de dança dentro da capacidade do centro”, aponta.
O centro cultural será construído pela Geo Engenharia no cruzamento da Avenida Jamel Cecílio com a Avenida E, no Jardim Goiás.
Histórico
O Centro Cultural Casa de Vidro foi anunciado em 2008 pela atual primeira dama, Iris de Araújo, então deputada federal na época, após uma emenda parlamentar. As obras foram iniciadas em 2010, mas paralisadas em 2011, após a empresa vencedora da licitação da época reincidir o contrato alegando incompatibilidade com o valor proposto em contrato e o gasto na obra.
Nesse tempo, somente 7,25% do projeto foi realizado. Por causa do abandono, o espaço se tornou alvo de muitas reclamações da população da região pelo fato de ter se tornado espaço para abrigo de moradores de rua e usuários de drogas.