Com novo comando, PF volta a buscar ligação de Adélio Bispo com PCC
Em dois relatórios, primeiro delegado responsável pelo caso descartou a ligação
A Polícia Federal (PF), agora com novo comando, voltou a buscar ligação entre Adélio Bispo, autor da facada contra Bolsonaro (PL) no ano de 2018, em Juiz de Fora, e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Vale lembrar, em dois relatórios do delegado responsável pelo caso até o ano passado, Rodrigo de Morais Fernandes, concluiu que Adélio agiu sozinho.
Bolsonaro nunca ficou satisfeito com o resultado. E os apoiadores sempre tentaram fazer esta ligação, Rodrigo, entretanto, descartou a possibilidade. O Ministério Público Federal (MPF) concordou o delegado.
Contudo, em dezembro de 2021 houve troca de comando da investigação. Rodrigo recebeu nomeação do então diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, para passar dois anos em Nova York. O objetivo oficial era ele representar o País em uma força-tarefa do governo do governo do EUA que combate crimes financeiros.
Destaca-se, a PF reabriu o caso após conseguir autorização do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) para verificar os celulares apreendidos com os advogados de Adélio. Isso foi na mesma época da nomeação de Rodrigo.
Quem toca o caso, atualmente, é o delegado Martin Bottaro Purper. O inquérito também deixou a superintendência da corporação em Minas Gerais e passou a correr na Diretoria de Inteligência Policial, em Brasília. As informações são do Metrópoles.