Com ordem judicial, mulher consegue UTI após 7 dias de espera em Rubiataba
Mulher foi diagnosticada com Covid-19 na última quinta-feira (25) e precisou de uma vaga de UTI no dia seguinte
Diagnosticada com Covid-19, a produtora rural Maria José Tavares, de 52 anos, conseguiu vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após sete dias de espera. Uma decisão liminar proferida na quarta-feira (3) determinou a imediata transferência da mulher, que está internada na enfermaria do Hospital Municipal de Rubiataba. Agora, ela deve ser levada a um hospital de Porangatu.
Segundo familiares da paciente, a mulher foi diagnosticada com coronavírus na última quinta-feira (25), e, por apresentar falta de ar, precisou ser internada. No dia seguinte, houve piora no quadro clínico e foi intubada de forma provisória na enfermaria do local enquanto aguardava vaga de UTI em outra cidade, já que Rubiataba não possui o mencionado leito.
Preocupados com o agravamento da doença, os parentes da produtora rural procuraram o Ministério Público, na esperança de conseguir a vaga de forma rápida.
“Foi uma espera muito angustiante. A equipe hospitalar e a Prefeitura estavam muito empenhadas, mas não dependia só deles. O problema é que realmente não tem vaga em hospital nenhum. A situação é crítica no estado todo. Ficamos de mãos atadas, mas graças a Deus deu tudo certo”, disse Ana Maria Gonçalves, sobrinha da paciente.
O Mais Goiás procurou a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e aguarda um retorno.
Ocupação de UTIs
Goiás vive, atualmente, a 2ª onda da Covid-19. A situação é crítica, e, segundo dados divulgados no site da Secretaria da Saúde (SES-GO) nesta quinta-feira (4), hospitais estaduais, municipais e privados do estado estão com 97% dos leitos de UTI destinados ao tratamento da Covid-19 ocupados.
Nas enfermarias, a ocupação é de 71,49%.