Com vistas ao Carnaval, PC realiza campanha de conscientização para o trânsito, em Goiânia

Considerando as estatísticas envolvendo os crimes de embriaguez ao volante, lesão corporal e mortes no trânsito em Goiânia, a Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito (Dict) realiza nesta quinta-feira (23) uma operação de conscientização no Setor Marista. Na confluência das avenidas 85 e Mutirão, duas das mais importantes da capital, agentes distribuem panfletos e se comunicam com motoristas por meio de um carro de som.

Segundo dados da delegacia, em todo ano passado 251 pessoas morreram em Goiânia em decorrência de acidentes de trânsito. Quase metade dos casos, 47%, ocorreram aos finais de semana, entre sexta e domingo. Igual porcentagem representa o número de jovens condutores (com idades entre 19 e 35) que se tornaram vítimas fatais. Em todo o Estado, foram 695 acidentes com mortes em 2016.

A delegada titular da Dict, Nilda Andrade, explica que a ação realizada nesta quinta-feira tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância dos cuidados e da prudência no trânsito. “A Polícia Civil tem caráter repressivo, de investigação, mas a Dict está fazendo essa operação de conscientização sobre a violência no trânsito, já que em 2016 houve quase 5 mil feridos em acidentes somente em Goiânia”, relata.

Conforme a delegada, os panfletos distribuídos incluem mensagens de conscientização e estatísticas sobre lesões e mortes no trânsito. Uma camionete içada por um guindaste é utilizada para chamar a atenção dos transeuntes.

A delegada pondera que um dos principais motivos para a adoção da campanha neste momento é a proximidade do Carnaval, época festiva em que geralmente se registra grande números de acidentes e flagrantes envolvendo embriaguez ao volante. Dados da Dict revelam que no ano passado durante o mês de fevereiro, foram aplicadas 340 multas a pessoas que conduziam sob efeito de álcool em Goiânia. Em todo o Estado foram 3.598. Os números são maiores que os de 2015, respectivamente 106 e 634.

“Nossa esperança é que as pessoas entendam que a ingestão de álcool diminui os reflexos do condutor e ele está mais suscetível a se envolver em acidentes graves”, afirma Nilda. “Sugerimos que essas pessoas voltem para casa de táxi, de Uber ou que elejam uma pessoa do grupo para não beber e ser o condutor.”